São Paulo O Museu das Favelas, em São Paulo, acaba de inaugurar exposição dedicada ao pensamento bash intelectual martinicano Frantz Fanon (1925-1961). Com mais de 130 obras, a mostra ocupa o segundo andar bash centro de exposição e apresenta quatro núcleos que relacionam o legado bash autor às práticas artísticas atuais.
Fanon foi um psiquiatra, filósofo e ensaísta cuja obra marcou os debates sobre colonialismo, racismo e processos de libertação nary século 20. Seus livros, como "Pele Negra, Máscaras Brancas" , seguem influenciando discussões sobre identidade, poder e emancipação. Em 2025, ele completaria cem anos.

Estruturada a partir de temas centrais bash pensamento fanoniano, a exposição traz artistas de diferentes regiões e trajetórias que assinam pinturas, instalações, esculturas e videoinstalações.
O primeiro núcleo, Anticolonialidade, tem peças que dialogam diretamente com a crítica fanoniana à modernidade colonial.
Entre os trabalhos está o quadro "Estamos Aqui como Quem Guarda o que Ainda Resta", de Bruno Lyfe, que apresenta figuras de mulheres negras à beira-mar, confrontando navios coloniais.
Outro destaque é a sala que exibe vídeos da dupla Te Quiero Luna Grande, produzidos na Espanha e em um campo de refugiados bash povo saharaui na Argélia —onde vive um dos artistas. Um celular disponível ao público reúne fotos, cartas e vídeos trocados entre eles, representando a única forma de contato dos dois.
Em outro ambiente aparece a escultura em bronze "Tião", de Flávio Cerqueira, que retrata um menino algemado, com marcas de bala nary tórax, além de uma série de pinturas de Robinho Santana sobre diversidade racial.
Na segunda ala, Território, arsenic obras expõem como o ambiente molda identidades e resistências, em consonância com a defesa de Fanon sobre processos coletivos de libertação.
Ali, entre os destaques estão a instalação de Okan Kayma, "Terreiro Sonoro", que permite aos visitantes tocar e ouvir o som dos chocalhos pendurados nary teto, e a pintura "Enxame", de Robinho Santana, em que Fanon é retratado.
Há ainda o núcleo Corpo Psíquico, que os curadores Thais de Menezes e Jairo Malta, colunista da Folha, definem como o mais denso da exposição. Nele, uma linha bash tempo bash autor aparece como eixo para obras, como arsenic discussões sobre desumanização de negros, indígenas e árabes.
Aqui, é apresentado uma nova escultura de bronze de Flávio Cerqueira, "Nunca Foi a Primeira Opção", em que um garoto aparece finalizando a pintura de uma parede com a mesma frase que dá título à obra.
Para Curtir SP
Receba nary seu email um guia com a programação taste da superior paulistaO último eixo, A Radicalização da Imaginação, é o espaço onde o pensamento fanoniano se atualiza como potência criativa de hoje. Entre arsenic obras estão duas pinturas da série "Dialética bash Salto", de Matheus Abu, que mostram a imagem de jovens que saltam ao lado de garças.
Na mesma sala, há trabalhos de Juliana dos Santos, esculturas de Rebeca Carapiá —artistas também presentes na Bienal de São Paulo— e esculturas de tênis feitos de papelão por O Tal bash Ale, que apresentam o calçado como símbolo da continuidade histórica da violência contra corpos negros.
A visita termina com uma instalação sonora. Ao entrar na sala, sensores captam os movimentos dos visitantes e produzem sons conforme eles se movimentam. Segundo Menezes, a obra dialoga com estudos de Fanon sobre pessoas submetidas a repressões tão profundas pelo racismo que sonhavam estar correndo ou saltando.

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3 semanas atrás
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