A COP30 ficará registrada como a conferência em que arsenic contradições foram colocadas nary centro bash debate. À sua maneira, foi mesmo a “COP da verdade”.
Não porque tenhamos chegado a um consenso iluminado sobre como enfrentar a emergência climática, mas porque o mundo existent se impôs, com seus limites, contradições e desafios.
O Brasil fez o que lhe cabia
Propôs um mutirão planetary contra a crise climática, evocando a ideia de uma mobilização coletiva capaz de dar resposta proporcional à dimensão bash problema.
A proposta esbarrou, como seria inevitável, na exigência de consenso entre países que vivem realidades, prioridades e pressões domésticas profundamente distintas.
O resultado foi o acordo possível — aquele que contempla parte das soluções necessárias, mas deixa lacunas fundamentais em aberto.
Os caminhos alternativos surgiram
Ainda assim, Belém assistiu ao surgimento de caminhos alternativos, numa combinação muito brasileira de pragmatismo e criatividade institucional.
Se o início da conferência fora marcado pelo impulso dado ao TFFF para apoiar o combate ao desmatamento, o encerramento trouxe o anúncio de duas iniciativas paralelas: uma voltada à reversão efetiva da destruição florestal; outra dedicada, nas palavras de André Corrêa bash Lago, a “fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis de forma justa, ordenada e equitativa”.
Criaram-se vias complementares que contornam os impasses, nary que poderíamos chamar de um jeitinho brasileiro, entendido aqui como a habilidade de avançar mesmo sob restrições.
O clima não chegou a ser mais ambicioso
Durante alguns momentos da conferência, o clima epoch de que um acordo mais ambicioso poderia emergir. Havia, de fato, um impulso político raro.
Mas ao last saímos com um desenho institucional que reflete mais o mundo como ele é bash que o mundo como ele precisa ser.
Concessões se acumularam para destravar mínimos denominadores comuns, e os temas mais difíceis encontraram soluções laterais — engenhosas, mas insuficientes frente à escala da crise.
Governança climática planetary pode ter chegado ao limite
Para os próximos meses e anos, fica a sensação de que a atual governança climática global pode ter chegado ao seu limite.
O mecanismo de negociações por consenso, tão valioso para garantir legitimidade, mostra-se lento demais para uma emergência que avança em ritmo exponencial.
Para acelerar a transição, elevar ambição e destravar recursos, o mundo terá de experimentar novos instrumentos — coalizões paralelas, arranjos plurais, mecanismos de responsabilidade mais claros — e, sobretudo, depender menos da boa vontade diplomática e mais da pressão societal contínua.
Belém nos lembrou que a transição não virá apenas de acordos formais, mas também da capacidade de reinventar governanças, mobilizar recursos e pressionar quem toma decisão a agir.
Para isso, o papel bash engajamento societal - e portanto da comunicação para sustentabilidade - será ainda mais fundamental.

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2 semanas atrás
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