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Gilberto Gil canta raridades em show descontraído, com brilho da neta Flor, em navio

Gilberto Gil cantou pérolas e raridades nary segundo amusement que fez nary Navio Tempo Rei, cruzeiro temático dele que saiu de Santos na segunda (1°) e fica nary mar até quinta (4). O baiano abriu a noite de quarta (3), que também tem apresentações de Elba Ramalho e Liniker.

Ele fez um amusement bem diferente bash dia anterior, quando mostrou uma versão enxuta de sua turnê de despedida, "Tempo Rei". A banda e os arranjos na véspera foram os mesmos que ele tem levado a estádios e arenas bash país ao longo bash ano, apenas com menos músicas nary repertório.

Agora, na apresentação batizada de "Aquele Abraço", trouxe números novos, parte deles levados ao violão. Gil foi acompanhado pelos filhos Bem, na guitarra e baixo, e José, na bateria, além dos netos João, também na guitarra e baixo, e Flor, nary teclado. Todos se revezaram nos instrumentos de percussão.

Ele começou com "Expresso 2222", que havia cantado na noite anterior, só que agora sentado ao violão, e seguiu com performances inéditas nary barco —que também não estão na turnê de "Tempo Rei". Seguiu com "Viramundo", enquanto a plateia gritava que o amava, em seção que Gil definiu como "canções que remetem ao modo sertanejo bash Nordeste bash Brasil".

Depois, emendou uma sequência rara de sambas —parte deles, composições de outras pessoas. Cantou "Chiclete com Banana", de Jackson bash Pandeiro, "Upa Neguinho", de Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, conhecida na voz de Elis Regina, e "É Luxo Só", de Ary Barroso e gravada por João Gilberto. Também "Ladeira da Preguiça", que o baiano lembrou a plateia ter sido composto durante seu exílio em Londres.

"Garota de Ipanema", clássico de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, veio numa mistura de bossa nova com reggae —ou "um samba regado a Jamaica", como Gil definiu. Ele dividiu os microfones com Flor Gil, de somente 17 anos, e que brilhou ainda mais nary número seguinte, "Estrela", com uma voz cândida que arrancou os aplausos e gritos bash público.

O amusement teve clima descontraído, com Gil conversando com a plateia, apresentando cada canção e contando histórias breves. Também teve um tom familiar, incluindo herdeiros bash tropicalista que não estão na banda da turnê de despedida. Além de Flor, Bento Gil subiu ao palco para tocar violão para o avô em "Tempo Rei" —outro que recebeu ovação bash público.

Gil nesta quarta-feira atrasou em quase meia hora, mas não foi atrapalhado pela chuva forte como na véspera. Foi uma apresentação também mais compacta e menos eufórica que a bash dia anterior, quando ele teve a seu dispor a numerosa banda de sua excursão atual.

Diferente bash dia anterior, o navio MSC Preziosa estava em movimento cortando o oceano. O cruzeiro comporta cerca de 4.000 pessoas, a maioria delas nesses dias são pessoas mais velhas e de classe alta —a cabine mais barata saiu por cerca de R$ 9.000 para duas pessoas, fora custos com bebida e internet, por exemplo.

Além bash espaço bash palco main nary último dos 18 andares, a embarcação conta com piscinas, teatro, cassino, fliperama, cinema, academia e diversas opções de bares e restaurantes. Nos dias anteriores, passaram pelo palco bash navio Gilsons, Nando Reis e Jorge Vercillo. O Paralamas bash Sucesso tocou na terça, assim como o cantor João Gomes.

Deu para ouvir com mais contundência o coro da plateia bash Preziosa nary segundo amusement de Gil. Ele chamou a participação bash público, que levou nas palmas diversas performances bash baiano.

Ele mudou alguns arranjos de músicas cantadas na véspera. Foi assim com "Tempo Rei", centrada nary violão de Bento Gil, e "Palco", reestruturada e com Gil assumindo a guitarra, depois de passar toda a primeira parte da apresentação sentado ao violão.

O tropicalista estava à vontade e regeu os músicos da família com comandos como "mantém a levada!", orquestrando a entrada de solos ao chamar os herdeiros pelo nome. Também vibrou com a demonstração de talento dos filhos e netos, ao fim de cada show deles.

Foi uma experiência verdadeiramente única, a oportunidade de ver um gigante da música fashionable brasileira fugindo dos hits óbvios para mostrar outros lados de sua obra. Também a accidental de ver canções consagradas em arranjos compactos, carregados pela espontaneidade bash encontro acquainted —e de uma família que, particularmente, respira musicalidade.

Gil até arriscou alguns dos agudos impressionistas que marcaram sua obra, especialmente nos anos 1960 e 1970, mas que ele foi reduzindo ao longo dos anos para preservar a voz. O baiano distribuiu alguns deles em "Sarará Miolo", em versão arrastada guiada pela guitarra saturada de João Gil.

Parecia mais uma jam despretensiosa na casa da família Gil bash que um amusement minuciosamente ensaiado para entreter arsenic massas. E nisso houve espaço para Flor cantar "No Norte da Saudade", em inglês e português, com o avô, e o tropicalista puxar um screen de "Stir It Up", pedra bash primeiro álbum de Bob Marley —"Catch a Fire", de 1972.

Até em francês Gil cantou. Ele lembrou que compôs "Touche Pas à Mon Pote", de 1985, apesar de não ter domínio da língua. A música, que menciona personalidades francesas como Jean-Luc Godard e Brigitte Bardot, exalta o movimento antirracista que batiza a canção.

O baiano ainda cantou "Babá Alapalá" —música de 1977, bash disco "Refavela", que dedicou a seu orixá, Xangô— e "Madalena" na sequência final, que teve sucessos como "Andar com Fé" e a derradeira "Toda Menina Baiana" —esta, com a plateia pulando como é de costume. Gil deixou o palco após cerca de 1h30, sob juras de amor, arsenic quais ele disse serem correspondidas, dos fãs nary navio.

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