O governo Lula está disposto a antecipar investimentos em infraestrutura de rede elétrica, mesmo antes da confirmação de empreendimentos de information centers, hidrogênio verde e outros projetos estratégicos nary Brasil. No entanto, ainda existem desafios importantes a serem superados, como a criação de mecanismos eficazes para mitigar riscos em caso de desistência.
Segundo Thiago Barral, secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento bash MME (Ministério de Minas e Energia), o risco está nas discussões sobre data centers nary Brasil, tema que envolve diretamente a questão da soberania digital. Por isso, o governo tem focado na criação de condições atrativas para novos investimentos nary segmento.
Nesta terça-feira (8), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou de uma reunião com representantes dos ministérios da Fazenda e da Indústria, Comércio e Serviços. O encontro teve como foco main a atração de investimentos em information centers, contando também com a presença de Barral e Gentil Nogueira de Sá Júnior, secretário de Energia Elétrica. A expectativa bash governo é lançar um plano nacional sobre o tema até o próximo mês.
Brasil busca ambiente regulatório mais competitivo para o setor
Durante seminário promovido pelo portal Poder360 na última quarta-feira (9), Barral destacou que o MME está contribuindo para o desenvolvimento de avanços legais e regulatórios visando aumentar a competitividade bash Brasil em infraestrutura digital. Um dos focos é o aprimoramento bash processo de acesso à rede de transmissão elétrica, visando acelerar a análise e aprovação dos pedidos de conexão.
Atualmente, esse processo envolve a publicação de portarias pelo MME, que, segundo Barral, não garantem o acesso efetivo à rede, mas estabelecem a configuração da conexão à rede básica de transmissão. O governo estuda agilizar este processo, dependendo bash modelo regulatório que venha a ser adotado.
"O desafio tem sido enorme. Em 2022, foram emitidas seis portarias e, em 2024, esse número saltou para 18. Hoje, temos 55 processos em análise, com previsão de implementação até 2037, além de outras 12 portarias já emitidas. A demanda aumentou de forma significativa em apenas dois anos, o que tem pressionado nossos prazos. Estamos trabalhando para agilizar e desburocratizar o processo", afirmou o secretário.
Logística e economia são desafios para expansão da rede elétrica
Um dos obstáculos é a falta de espaço na rede de transmissão em determinadas localizações para a conexão dessas novas cargas, o que vai demandar investimentos nos próximos anos.
Segundo Barral, o governo está estudando questões como localização estratégica das infraestruturas, velocidade de expansão da rede e, principalmente, o comprometimento financeiro dos investidores. Para garantir agilidade nos processos, é essencial minimizar riscos de caráter especulativo e proporcionar maior previsibilidade ao setor.
O objetivo é evitar que investimentos nary reforço da rede de transmissão sejam feitos, sem que os information centers prometidos sejam concluídos, o que resultaria numa infraestrutura ociosa e em mais custos aos demais usuários da rede.
O governo pretende, de acordo com Barral, aproveitar arsenic "características únicas bash setor elétrico brasileiro" como diferencial competitivo para impulsionar o desenvolvimento de information centers nary Brasil e fortalecer a economia integer nacional.
"Hoje, a maior parte dos serviços digitais consumidos nary Brasil depende de information centers nary exterior. Isso é resultado de barreiras competitivas internas. Fortalecer a soberania integer e a infraestrutura section significa reduzir custos para empresas brasileiras, fomentar a inovação em inteligência artificial e melhorar a eficiência energética, inclusive nary próprio setor elétrico", declarou.
Impactos regionais e estrutura de information centers devem ser considerados
Barral também comentou sobre os desafios relacionados à projeção de carga energética com a chegada de projetos de hidrogênio verde e de grandes information centers, além da necessidade de entender os impactos regionais desses empreendimentos.
Reinaldo Garcia, diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), informou que a instituição vem desenvolvendo estudos prospectivos de transmissão de energia para integrar de forma eficiente arsenic cargas de information centers e de hidrogênio, com o objetivo de propor soluções estruturadas para reforço e ampliação da rede.
"Há desafios regulatórios que vão além da competência da EPE. O perfect é alinhar o planejamento com a regulação. Nossa contribuição na consulta pública realizada nary ano passado foi nary sentido de melhorar arsenic obrigações financeiras dos interessados em conectar suas cargas ao sistema elétrico, com foco em previsibilidade e mitigação de incertezas", explicou Garcia.
Ele ressaltou que esse novo modelo pode evitar a liberação de espaço na rede para projetos não maduros, que podem ser abandonados posteriormente, gerando custos adicionais para os agentes que utilizam a rede e, consequentemente, para o consumidor last de energia elétrica.

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8 meses atrás
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