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Governo chinês diz pela 1ª vez que soja do Brasil substitui grãos dos EUA

O fim do silêncio ocorre num momento em que a China, maior importadora mundial de soja, deve receber uma quantidade recorde da oleaginosa da América do Sul no segundo trimestre, o que tende a aliviar a escassez de oferta e a reduzir os preços da ração animal.

Segundo a Bloomberg, as remessas de soja de Brasil, Argentina e Uruguai devem ultrapassar 30 milhões de toneladas entre abril e o fim de junho - o maior volume já registrado para o período.

O fortalecimento das importações da América do Sul é resultado direto da estratégia chinesa de diversificar suas fontes de abastecimento desde a eclosão da guerra comercial entre EUA e China, iniciada com a imposição de tarifas pelo presidente Donald Trump.

Embora a safra brasileira tenha começado de forma lenta neste ano, provocando atrasos logísticos e obrigando algumas esmagadoras chinesas a suspender operações temporariamente, a expectativa é de normalização com a intensificação das entregas.

O centro de informações agrícolas da China destacou, em artigo assinado por Yin Ruifeng, que as condições de suprimento tendem a melhorar com a chegada das novas cargas.

Ainda de acordo com a Bloomberg, o mercado chinês de farelo de soja sentiu o impacto da escassez recente. Os preços do produto em Dalian atingiram, em abril, o maior patamar desde dezembro de 2023, impulsionados pela queda nas importações de março, que foram as mais baixas em mais de uma década.

Os estoques de farelo nos portos chineses também recuaram e estão próximos do menor nível em cinco anos.

Reportagem

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