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É proibida a adição de outros grãos ou sementes. Também são vetados corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão. Produtos que não contenham café entre os ingredientes não podem ser vendidos como café.
Venda de café fake ocorre em meio à alta de preços do grão. Desde o ano passado, a indústria de café tem repassado os custos da matéria-prima aos consumidores. Com a alta dos preços, os produtos fakes se disseminaram.
Como evitar o engano?
Só podem ser chamados de "café" produtos feitos 100% com o grão original. "A portaria 570 versa especificamente sobre café, dizendo o que é e dando algumas regras claras sobre o que pode ser comercializado. Nela está bem claro que o grão beneficiado, cru ou torrado, tem que ser do gênero Coffea. Algumas pessoas querem colocar no mercado café de açaí, ou café feito de cevada, e qualquer coisa que não seja Coffea não pode usar a palavra café", diz Celírio Inácio, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).
Se a embalagem contém "polpa de café", também não segue a lei. "O café é o endosperma do gênero Coffea. Quando você colhe o café, você tem a semente e tem algumas partes como a casca e a polpa do café. A polpa é um líquido que sai com a casca e deveria ser descartada, para ser usada só a semente, o grão. Pela legislação, é errado chamar de café porque, na verdade, é uma impureza dele", diz o diretor da Abic.
A fraude acontece quando você coloca a palavra café para ter benefício econômico e o consumidor não consegue saber sobre isso. Acompanhamos há alguns anos essa tentativa de fazer um produto de 'café' que não seja café, mas diante do aumento do preço eles elevaram o nível de criatividade e criaram produtos ilegais.
Celírio Inácio, diretor da Abic
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