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Habilidades com IA já são as mais buscadas por empregadores no Linkedin

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Uma pesquisa recente mostrou que habilidades mais cresceram em termos de buscas dos empregadores. Pensamento estratégico, criatividade, comunicação, alguma linguagem de programação específica. Todas elas cresceram. A que cresceu mais foi a busca por habilidades com inteligência artificial. Não significa que esse profissional tem de ser um desenvolver nem da área técnica, mas alguém que trabalha em marketing, finanças ou publicidade que tenha algum conhecimento de IA
Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África

O executivo explica que, passada a euforia com IA, as empresas passaram a implementar ferramentas de IA em seus processos internos. Isso inclui automatizar tarefas internas, que antes eram executadas por humanos.

Para adotar esses processos, no entanto, as companhias buscam pessoas que entendam de IA.

Apesar de as pessoas acharem que é um hype, 'ah, agora tudo virou inteligência artificial', isso não é um hype. Na nossa visão, é uma coisa que veio para ficar e vai mudar muito a forma como as pessoas trabalham
Milton Beck

Criação de conteúdo usando IA

Não é só no TikTok e Instagram que foram invadidos por conteúdos gerados por IA. Posts com imagens e vídeos criados pelas máquinas também passaram a circular com frequência no LinkedIn. Segundo Beck, a rede não se responsabiliza por eles.

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A responsabilidade do que está escrito ali é do usuário que postou. É a minha visão. Se o que você postou parece um conteúdo fake, não vai ter grande engajamento. A própria comunidade vai se auto regulando"
Milton Beck

Para o executivo, ainda que seja cada vez mais comum imagens, vídeos e textos criados com a ajuda de IA, a tendência é os usuários buscarem posts com conteúdo autêntico. Muitas produções perdem a espontaneidade quando feitas por processos mecânicos.

Tudo o que é muito pasteurizado, seja o texto que você colocou no ChatGPT ou um vídeo que foi gravado com todos os requintes, perde engajamento, não é o que as pessoas buscam
Milton Beck

Papai Noel, coach virtual e ghostwriter de CEO: os segredos do LinkedIn

Pedir aumento de salário, demitir alguém, solicitar uma folga no pior dia possível. Todo mundo já enfrentou situações delicadas no trabalho. Para ajudar trabalhadores a se preparar para elas, o LinkedIn criou um coach virtual. É uma inteligência artificial com quem os usuários podem treinar antes de terem de encarar o desafio profissional, conta o diretor do LinkedIn. Por lá, há mais de 200 pessoas que trabalham como Papai Noel, ghostwriters de CEO e até jogos.

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Apelido de 'LinkeDisney' tem seu lado positivo, diz diretor do LinkedIn

Os 85 milhões de brasileiros com conta no LinkedIn representam mais de 7% do total de usuários, que somam 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo. A grande presença faz do Brasil o terceiro maior mercado da rede social profissional da Microsoft.

Com tanta gente do país por lá, já é possível identificar uma diferença no comportamento do brasileiro para os de outros lugares, conta Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África, em entrevista a Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas.

Craques em interações sociais -e em memes-, os brasileiros deram ao LinkedIn a alcunha de "LinkeDisney", dada a profusão de posts exaltando experiências profissionais como se o trabalho fosse cercado por magia e diversão. O que Beck acha do apelido? "Acho que a discussão do LinkeDisney é válida."

Só 20% estão no LinkedIn atrás de emprego, diz diretor da rede no Brasil

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No passado, vasculhar os classificados de jornais era um caminho para conseguir emprego. A internet trouxe sites dedicados a publicar vagas. Para Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África, o novo cenário apenas digitalizou um processo que continuou o mesmo, mas não mudou o recrutamento das empresas.

Em entrevista a Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, o executivo afirmou que a rede social alterou um pouco o cenário, já que virou uma vitrine de pessoas interessadas em mostrar suas habilidades, criar novas conexões e fazer networking.

Talvez 20% dos 85 milhões de usuários estejam ativamente buscando emprego
Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.

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