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Haddad critica mercado por 'tensão artificialmente construída'

Mercado reagiu negativamente a pesquisa que mostra liderança do presidente Lula na disputa eleitoral. Ontem e hoje, o dólar opera em alta, voltando a bater em R$ 5,50 pela primeira vez desde outubro, enquanto o Ibovespa caiu mais de 4% em duas sessões depois da pesquisa Genial/Quaest mostrar que o atual presidente venceria qualquer um dos adversários em 2026.

Ministro da Fazenda diz que mercado ignora ajuste fiscal. Segundo Haddad, o atual governo herdou um déficit contratado de mais de R$ 160 bilhões por ano por conta de medidas tomadas no último ano da gestão anterior, como a que adiou o pagamento de precatórios.

Nós assumimos o país com um déficit contratado de R$ 160 bilhões. Como se não bastasse isso, nós tínhamos outros dois problemas. Em virtude das mudanças legais no Fundeb e no BPC, foi contratada uma despesa para a qual não tinha fonte de financiamento. Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Crescimento econômico ajuda política fiscal. Segundo Haddad, as políticas voltadas a estimular a atividade econômica também fomentam crescimento de receita para o governo, favorecendo o equilíbrio das contas públicas. O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024. Projeções de mercado capturadas no Boletim Focus do Banco Central, apontam para avanços de 2,25% em 2025 e de 1,80% em 2026.

Quando a economia cresce, ela ajuda a fazer esse acerto de contas. O Brasil não tem saída sem crescimento, não há como resolver os problemas do Brasil sem crescimento. É óbvio que esse crescimento tem que ser sustentável. Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Inflação será a mais baixa no acumulado em quatro anos. Segundo Haddad, as críticas ao controle da inflação não se justificam porque o Banco Central deve entregar a menor inflação quadrianual da história do Brasil, considerando as atuais projeções para o IPCA de 2025 e 2026. Após variar 4,62% em 2023 e 4,83% em 2024, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), índice de preços usado pelo Banco Central no sistema de metas, deve ficar em 4,36% neste ano e 4,10% em 2026, segundo projeções de mercado capturadas no Boletim Focus do Banco Central.

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