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Haddad decide até final de semana compensação do IOF; entidades protestam

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Haddad diz que quer resolver a situação - fiscal e monetária - "o quanto antes" para que tanto a tributação quanto a taxa de juros do país voltem a "patamares adequados".

O ministro afirmou que o governo vai seguir a regra fiscal mesmo em ano eleitoral. "Nós temos um marco fiscal, que está sendo reforçado pelas medidas. Nós temos até 2,5% de aumento real do gasto público de teto. É daí para menos. Nós vamos seguir a regra fiscal conforme combinado com o Congresso Nacional", concluiu.

Durante discurso no evento, Haddad não comentou sobre mudanças no IOF. Durante a fala, o ministro da Fazenda disse que "com o apoio de parte do Congresso", o governo está conseguindo avançar para estabilizar o orçamento e "criar as condições macroeconômicas para a indústria voltar a se desenvolver". Haddad salientou ainda que o "maior legado" de Lula é a reforma tributária, que entra em vigor em 2027. E comentou ainda sobre jovens nas universidades, mas não falou nada sobre as mudanças na IOF ou na elevada taxa de juros.

Entidades pedem ao Congresso anulação do aumento das alíquotas

Sete entidades do setor privado pedem anulação do aumento do IOF. Em nota conjunta, as confederações afirmam esperar que o Congresso se "debruce sobre o tema e avalie com responsabilidade a anulação do teor do decreto do governo federal". O texto é assinado por CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), CNI (Confederação Nacional da Indústria), CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) e Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas).

Entidades recebem aumento das alíquotas com "preocupação" e diz que a decisão gera imprevisibilidade e aumento dos custos para produzir no país. "Com as medidas, os custos das empresas e dos negócios com operações de crédito, câmbio e seguros serão elevados em R$ 19,5 bilhões apenas no que resta do ano de 2025. Para 2026, o aumento de custo chega a R$ 39 bilhões", dizem as entidades. As confederações observam que a medida aumenta a carga tributária do IOF sobre empréstimos para empresas em mais de 110% ao ano.

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