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Ministro afirmou não ter necessidade de comunicar as decisões ao BC. Haddad destaca que o Banco Central é autônomo e os decretos econômicos do governo não precisam ser validados pela autoridade monetária. "Eu não revejo decisões do Banco Central e o Banco Central não tem um procedimento de passar as medidas do governo", explicou.
O que há é uma troca de diálogo sobre a economia, sobre a necessidade de corrigir despesa, corrigir receita e ordens de grandeza. Mas não há uma abertura na minúcia. Um decreto presidencial não passa a redação pelo Banco Central. Nunca passou.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
O que aconteceu
Para ajudar a fechar as contas no ano, o governo anunciou ontem o aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Os investimentos de pessoas físicas no exterior, que atualmente têm alíquota de 1,1%, passariam a ter 3,5%. As transferências para aplicações de fundos nacionais no exterior passariam a ter alíquota de 3,5% também, contra zero atualmente.
Depois de uma repercussão negativa entre os agentes de mercado, o governo voltou atrás durante a noite. Os investimentos de pessoas físicas no exterior continuam com alíquota de 1,1% e as transferências para aplicações de fundos nacionais no exterior seguem com zero.
Este é um ajuste na medida -- feito com equilíbrio, ouvindo o país, e corrigindo rumos sempre que necessário.
Ministério da Fazenda, em publicação no X.
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