Intel Rapid Storage Technology é um conjunto de recursos de software e drivers comuns em computadores de diversos tipos equipados com processadores Intel. Com o objetivo de servir como driver para algumas tecnologias, o RST também promete desempenho superior em computadores equipados com HDs tradicionais e unidades SATA para cache, além de servir como uma plataforma de gerenciamento de RAID.
A seguir, explicamos em maiores detalhes o que é o Intel Rapid Storage Technology. Quais são as vantagens, desvantagens, softwares similares e até que ponto usar essa tecnologia, hoje, faz sentido. Em PCs equipados com NVMe de última geração, por exemplo, o RST pode até representar perda de performance. Confira abaixo.
Intel Rapid Storage Technology faz mais diferença em computadores que combinam HD e SSD SATA — Foto: Filipe Garrett/TechTudo Veja os tópicos que serão abordados na matéria:
- Intel Rapid Storage Technology: o que é?
- Vantagens do recurso
- Desvantagens do recurso
- Outros softwares semelhantes
- Devo usar o Intel Rapid Storage Technology?
Intel Rapid Storage Technology: o que é
O Intel Rapid Storage Technology — também conhecido como Intel RST — é um software e conjunto de drivers muito usado para acelerar a operação de tecnologias de armazenamento em computadores de diversos tipos. O RST atua garantindo maior desempenho, confiabilidade e melhor gerenciamento de unidades de armazenamento SATA ou NVMe.
Entre as principais aplicações, o Rapid Storage Technology é usado para gerenciamento de RAID, possibilitando criação, remoção e edição de volumes integrados com esse tipo de configuração. Isso é algo comum em workstations e servidores, mas menos usado em PCs mais domésticos.
Outras aplicações do Intel RST envolvem a aceleração de desempenho de SSDs da Intel ou compatíveis com os drivers da marca. Porém, em muitos casos, SSDs de última geração serão sozinhos mais rápidos mesmo sem RAID — independente de você ter o RST ou não instalado.
A tecnologia da Intel também é útil em máquinas que contam com unidades Optane, um tipo de SSD de altíssima performance usado para cache, mas que não se popularizou no mercado. Além disso, promete aceleração de desempenho em sistemas com unidades SATA, que, em relação ao NVMe, são bem mais sensíveis aos potenciais ganhos de uso.
Outro tipo de uso envolve a destinação de um SSD de baixa capacidade como disco de cache, um tipo de armazenamento de dados de uso recorrente do sistema. Ter esse tipo de informação em uma unidade de fácil acesso pode acelerar o desempenho do computador, e se torna uma alternativa para máquinas que não têm suporte a discos Optane — que cumprem a mesma função, só que com mais performance.
1. Acelerar computadores com HDs e SSDs SATA
Pode parecer um contrassenso investir um HDs em 2025 e deixar um SSD como cache, mas esse tipo de cenário ocorre com frequência em máquinas destinadas a funcionar como servidores de dados, os NAS – que podem até ser domésticos. HDs são ainda úteis como uma mídia de baixo custo para quem precisa de armazenamento na casa das dezenas de terabytes.
Com o Intel RST, é possível gerenciar o pool de discos por meio de configurações RAID e determinar um SSD menor como mídia para operar como cache, acelerando a performance geral do servidor de dados para quem pretende montar uma nuvem pessoal. O único problema é que o Intel RST é exclusivo para Windows e, por via de regra, servidores de baixo custo e perfil mais doméstico rodam sistemas Linux.
2. Suporte ao Intel Optane
Optane é uma tecnologia da Intel de SSDs de altíssima performance usados para cache; dados de uso recorrente do sistema ficam nessa unidade. Por isso, é possível economizar performance de leitura quando o sistema precisa dessas informações, sendo mais rápido ler esses dados no Optane do que no SSD convencional. Nesse sentido, o Intel RST garante suporte ao Optane com drivers.
3. Suporte e gerenciamento de configurações RAID
Em computadores com muitos discos, uma configuração RAID pode ser ideal para aumento de desempenho e de confiabilidade dos dados. O RST trabalha com RAID 1, que fornece espelhamento completo de informações a ponto de que, caso um disco pare de funcionar, suas informações são 100% preservadas nos demais.
O conjunto da Intel também é compatível com RAID 5 e 10, que combinam performance e confiabilidade. Os discos são integrados de forma lógica, a ponto de que a performance de gravação e leitura seja muito maior. Inclusive, as informações são replicadas de forma similar em conceito ao RAID 1, e sua interface facilita a configuração.
Outro recurso para RAID do Intel RST é a capacidade de refazer automaticamente o array de discos e volumes em caso de problema com uma das unidades. É uma vantagem sensível para quem precisa garantir confiabilidade e funcionamento do conjunto de discos o tempo todo.
Por fim, o recurso da Intel suporta o “hot swapping” em hardware compatível. Quando um disco falha, é possível removê-lo fisicamente da máquina sem precisar desligá-la. É um recurso útil em servidores, mas que dificilmente será crucial no seu PC.
Intel RST vem com drivers para unidades Optane — Foto: Divulgação/Intel O Intel RST é uma tecnologia que só funciona em computadores com chipset Intel, algo que também é condicionado a uma placa-mãe compatível e que aceite processadores da marca. Portanto, máquinas AMD ou com chips ARM não tem o recurso.
SSDs NVMe de boa qualidade são tão rápidos que o RST pode até representar perda de desempenho em vez de ganho. Com o recurso instalado, o funcionamento do disco passa a ser intermediado pelo recurso da Intel, em vez de controladores PCIe nativos.
Gerenciamento de RAID e sua implementação não são tarefas casuais, ou seja, demandam alguma dose de conhecimento técnico. Configurações incorretas podem levar à perda de dados e problemas de usabilidade do sistema, especialmente com erros que impedem a inicialização da máquina.
Outros softwares semelhantes
Existem soluções similares ao Intel Rapid Storage Technology, todas com vantagens e desvantagens. No caso de computadores com hardware AMD, a solução similar é o RAIDXpert, embora seu escopo esteja diretamente atrelado ao gerenciamento de RAID.
No Linux, há o mdadm. Esse é uma aplicação disponível para o sistema operacional, e oferece um nível de controle e gerenciamento bastante aprofundado de arrays RAID. É uma ferramenta poderosa e bem avançada, sendo necessário domínio técnico e uso do Terminal. Já no Windows, há o Espaços de Armazenamento para criação e gerenciamento de pools de drives e volumes.
Observe que as tecnologias similares são bem focadas em RAID. A razão para isso é simples: todo o conjunto acessório de drivers e recursos do Intel RST, hoje em dia, é bem controlado pelos próprios fabricantes de mídias de armazenamento e mesmo de placas.
Servidores de alta capacidade, como os famosos datacenters, tendem a oferecer recursos de aceleração e gerenciamento de RAID embutido em hardware específico. Isso reduz ainda mais o escopo do Intel RST enquanto produto em 2025.
Tecnologia Intel RST está confinada a PCs com processador Intel e sistema Windows — Foto: Divulgação/Intel Devo usar o Intel Rapid Storage Technology?
Depende do seu computador e do que você precisa. Em computadores com discos Optane, o RST é traz uma série de drivers e recursos úteis para a tecnologia. Além disso, máquinas com HDs convencionais e SSDs também podem se beneficiar do recurso, já que o RST pode acelerar a operação de unidades SATA, e prover configuração simples de unidades de estado sólido como discos de cache.
Por outro lado, se você tem um PC com SSD NVMe de última geração e não precisa de RAID, é bem discutível até que ponto a tecnologia da Intel é relevante para você. Os discos NVMe mais atuais são bem rápidos, ou seja, drivers e softwares de gerenciamento das principais marcas dão conta sozinhos de garantir o funcionamento desses drives.
Outro caso de uso, porém mais específico, é se sua máquina roda com processador Intel e um array de discos em RAID é algo essencial. Nessa situação, instalar o Intel RST pode ser interessante em virtude do gerenciamento e recursos agregados ao Rapid Storage Technology — assumindo, claro, que seu servidor/computador vá rodar Windows. Essa é outra questão, tendo em vista a existência de soluções Linux são mais eficientes para esse tipo de uso.
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10 meses atrás
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