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Inteligência artificial e ondas de calor fazem consumo de energia disparar

A demanda por todos os principais combustíveis e tecnologias de energia aumentou em 2024, com as energias renováveis e VEs está cada vez mais afrouxando os vínculos entre crescimento econômico e emissões, disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol.

O crescimento de data centers também pressionou o setor elétrico. As estruturas são essenciais para suportar serviços de inteligência artificial. Empresas de tecnologia já anunciaram investimentos que ultrapassam US$ 1 trilhão em obras até 2029.

Vendas de veículos elétricos seguraram a demanda por petróleo, que teve um ritmo de crescimento mais lento, de 0,8%. Pela primeira vez, a participação do combustível na demanda total de energia caiu abaixo de 30%, 50 anos após atingir o pico de 46%.

Já o gás natural teve o maior aumento entre os combustíveis fósseis em 2024. A demanda cresceu em 115 bilhões de metros cúbicos (bcm), ou 2,7%, em comparação com uma média de cerca de 75 bcm anualmente na última década.

Ondas de calor intensas na China e na Índia contribuíram para o consumo global de carvão. A necessidade de resfriamento fez subir a busca pelo mineral em 1%, metade da taxa de aumento vista no ano anterior. O resultado serve de alerta para os impactos que climas extremos provocam na demanda por energia, segundo o relatório.

Temperaturas recordes também influenciaram no crescimento anual das emissões globais de CO2 do setor energético. A taxa foi de 0,8%, atingindo 37,8 bilhões de toneladas no ano passado. Na China, as emissões per capita estão 16% acima das economias avançadas e quase o dobro da média global.

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