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Investir em clima saudável elevaria PIB global em trilhões, diz Pnuma

Os autores destacam a necessidade de mudar padrões de comportamento e de abandonar o consumo excessivo em muitas partes do mundo, bem como de transformações na área econômica, por exemplo não focar apenas no PIB como medida de riqueza e considerar também o bem-estar humano e ambiental, além de eliminar gradualmente subsídios prejudiciais, como os destinados aos combustíveis fósseis.

Isso, concluem, poderia gerar, todos os anos, US$ 20 trilhões (R$ 108 trilhões) em benefícios econômicos globais até 2070, valor que, a partir daí, aumentaria para 100 trilhões de dólares anuais.

Um investimento anual mundial de cerca de US$ 8 trilhões seria necessário para ajudar a restaurar a biodiversidade e zerar as emissões líquidas de gases estufa até 2050. Esse seria o ponto em que as emissões restantes na atmosfera poderiam ser absorvidas pela natureza ou removidas por meio de tecnologias, como a captura de carbono.

Esse investimento é alto, mas o preço de não fazer nada é muito maior, de acordo com os cientistas do relatório. Nos últimos 20 anos, eventos climáticos extremos - como inundações , tempestades e incêndios florestais - causaram prejuízos estimados em US$ 143 bilhões.

Em 2019, os danos à saúde causados pela poluição do ar representaram 6% do PIB global, ou US$ 8 trilhões, e os custos econômicos decorrentes disso deverão aumentar para um valor entre US$ 18 trilhões e US$ 25 trilhões até 2060, segundo o Pnuma.

Resultados mistos em 2025

O relatório é divulgado no fim de um ano marcado por resultados mistos em questões climáticas e ambientais. "Obviamente foi um ano difícil para o multilateralismo", afirma Andersen. Mas ela diz que continua otimista quanto aos resultados que a cooperação entre os países pode alcançar.

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