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Irmã do empresário Di Genio, morto em 2022, pede inquérito contra mulher dele

Única irmã de João Carlos di Genio, fundador do grupo Unip/Objetivo, Ana Ida di Genio Barbosa apresentou denúncia criminal contra Sandra Miessa, com quem ele vivia, alegando que ela impedia contato com o empresário, morto em 2022. A ação também aponta cuidados inadequados com ele na fase final da vida.

A peça é subscrita por Oswaldo Pereira Barbosa, marido de Ana. O casal pede a instauração de inquérito policial.

"Toda a família Barbosa sempre manteve uma relação de muita proximidade e afeto com o dr. João Carlos di Genio", diz a ação, citando também os três filhos do casal, sobrinhos do empresário. "Todo esse afeto e respeito despendido pela família eram recíprocos", acrescenta.

De acordo com a ação, os contatos do empresário com a irmã, o cunhado e os sobrinhos foram suspensos por Sandra por volta de 2019, quando ele teria sido diagnosticado com suposto quadro de demência.

"Esse suposto quadro de saúde jamais foi confirmado aos noticiantes e seus familiares", diz a peça. A pandemia também teria sido usada como argumento para a falta de contatos.

Segundo os familiares, Sandra, com quem Di Genio não era formalmente casado e tinha três filhos, não repassava recados e impedia contato telefônico. Funcionários próximos a ele também teriam sido dispensados por ela.

A ação diz ainda que na fase final da vida, Di Genio foi tratado de forma negligente pela companheira, sem cuidados de alimentação e higiene adequados.

"Estamos apresentando denúncia para solicitar a abertura de um inquérito policial para investigar estes graves fatos", disse o advogado Fernando José da Costa, que representa a irmã do empresário.

Outro lado

Advogado de Sandra Miessa, Luiz Felipe Pereira Gomes Lopes disse em nota que Sandra Miessa sempre teve excelente convívio com Ana Ida di Genio Barbosa e que as alegações são falsas.

"Há um intenso litígio societário intentado por Oswaldo Pereira Barbosa e seus filhos contra a família de João Carlos di Genio", declarou.

A denúncia, de acordo com o advogado, seria uma tentativa de retaliação pela saída de Barbosa do grupo Unip/Objetivo. Os fatos narrados já teriam sido relatados em ações anteriores, sem serem levados a sério pelo Juidiciário.

"Ficou devidamente comprovado que não havia impedimento de contato dos Barbosa com João Carlos di Genio, que inclusive manteve reuniões documentadas com eles e continuava plenamente lúcido e à frente do grupo Unip/Objetivo, ao lado da sra. Sandra Miessa, sua fiel e zelosa escudeira, até o seu falecimento", afirma o advogado.

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