Israel deu como prazo para as revogações a data de 1º de janeiro – usando como justificativa novas regras para palestinos nessas organizações.
28 de julho - O sol se põe sobre o cenário de destruição após inúmeros bombardeios no norte de Gaza, visto do lado israelense da fronteira — Foto: Amir Cohen/Reuters
A MSF alertou que a medida impactará “cuidados de saúde vitais” para centenas de milhares em 2026. A organização faz parte da lista de ONGs afetadas, que inclui também nomes respeitados como Oxfam, CARE e World Vision International.
O governo israelense argumenta que as novas normas visam impedir que terroristas explorem a ajuda internacional. O porta-voz Gilad Zwick afirmou à agência AFP que algumas organizações se recusam a enviar listas por suposto envolvimento de funcionários com o Hamas.
Israel acusou especificamente a MSF de ter funcionários ligados aos grupos Hamas e Jihad Islâmica. Em contrapartida, o Hamas classificou a decisão de Israel como um "comportamento criminoso" e um desprezo flagrante pelo sistema humanitário.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, chamou a suspensão das agências de "ultrajante". Disse em comunicado oficial: “Relembro às autoridades israelenses sua obrigação, segundo o direito internacional, de garantir o fornecimento de itens essenciais à vida diária em Gaza, inclusive permitindo e facilitando a ajuda humanitária”.
A autoridade da União Europeia para questões humanitárias, Hadja Lahbib, também criticou as novas exigências, afirmando que a lei de registro atual bloqueia a chegada de “ajuda vital” à população. “O DIH [Direito Internacional Humanitário] não deixa margem para dúvidas: a ajuda deve chegar a quem precisa”, disse em uma rede social.
Nove países, incluindo Reino Unido e França — e posteriormente a Suíça —, emitiram comunicados manifestando preocupação. O grupo de nações cobrou que Israel não impeça o trabalho das ONGs diante da situação humanitária.
A crise ocorre em meio à chegada do inverno e de tempestades que destruíram milhares de tendas em Gaza. Atualmente, cerca de 1,3 milhão de pessoas no território palestino precisam de apoio urgente para alojamento e moradia.
O prazo para que as organizações forneçam os dados exigidos expira à meia-noite desta quarta-feira. Caso a proibição se confirme, o envio de alimentos e assistência médica será gravemente comprometido em todo o território devastado.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
3 horas atrás
2
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/T/T/Qzq1KKRe642D4Ss4189A/fotojet-2025-12-20t080246.790.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/v/j/ZSUxMdT2KgN6X8xByywg/2025-12-31t155955z-1612751684-rc2rriai1hvk-rtrmadp-3-new-year-japan-countdown.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/N/t/fUETkPSj6qdCJBGA6eyg/captura-de-tela-2025-12-31-115916.png)
/https://s01.video.glbimg.com/x720/14218920.jpg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro