A nota foi divulgada após a secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha, ter se reunido com a ministra dos Negócios Estrangeiros e Expatriados da Palestina, Varsen Aghabekian Shahin.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023, o governo brasileiro tem criticado as ações militares israelenses em Gaza e defendido que as partes cheguem a um consenso para permitir um cessar-fogo permanente, além da entrada de ajuda humanitária para os palestinos que vivem na região.

Israel corta fornecimento de energia para Gaza
"Expressaram sua preocupação com a situação na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, em vista da contínua expansão de assentamentos israelenses ilegais, ataques de colonos israelenses contra civis palestinos, ameaças de anexação e intensificação de operações militares israelenses em cidades e campos de refugiados palestinos", acrescentou o ministério.
Quando a guerra começou, em 2023, o Brasil presidia o Conselho de Segurança das Nações Unidas e tentou, sem sucesso, aprovar uma resolução que pudesse levar a um cessar-fogo. Os Estados Unidos, por exemplo, se opuseram aos termos propostos pelos diplomatas brasileiros por entenderem que não abarcavam o direito de Israel de se defender.
Saída 'completa' de tropas israelenses
Palestinos retornam às suas casas após cessar-fogo entre Hamas e Israel. — Foto: Getty Images via BBC
Na nota divulgada nesta segunda-feira, o Itamaraty reiterou a defesa pela saída "completa" das tropas israelenses.
"[As duas autoridades] concordaram sobre a urgência de alcançar acordo para a cessação permanente das hostilidades, incluindo a retirada completa das forças israelenses do território, a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos detidos em violação ao direito internacional, assim como a definição de mecanismo robusto que garanta o acesso desimpedido de ajuda humanitária", diz um trecho do documento.
A nota do Ministério das Relações Exteriores também manifesta o apoio do Brasil ao plano de reconstrução de Gaza apresentado por países árabes como alternativa ao plano divulgado pelo governo de Donald Trump.
Já o plano de Donald Trump para Gaza, amplamente criticado pela comunidade internacional, prevê que os EUA assumam o controle do território, a remoção dos 2,4 milhões de palestinos do território para outro local e a construção de uma luxuosa "Riviera do Oriente Médio".

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