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Lucro líquido do Bradesco cresce 39,3% no 1º trimestre e agrada analistas

Com isso, a margem financeira líquida, o ganho do banco com juros após descontadas as provisões contra a inadimplência, cresceu 30,6% em um ano, para R$ 9,59 bilhões - fruto do crescimento da margem bruta e da queda das provisões. Além disso, as despesas administrativas do banco caíram 4% no período, para R$ 5,26 bilhões.

"No primeiro trimestre do ano, o crescimento das receitas foi a principal razão de melhora da nossa rentabilidade, e esse deve ser o padrão deste ano. Avançaremos, mantendo a boa qualidade das novas safras de crédito, fazendo créditos principalmente com garantias", disse o presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, em nota.

Resultado animou analistas

"Ao contrário dos trimestres anteriores, este é talvez o primeiro trimestre em que a tendência de receita orgânica sugere uma melhora estrutural, sem saltos relevantes em nenhuma das linhas restantes", afirmaram Gustavo Schroden do Citi.

Os analistas do Citi ponderaram que o Bradesco continua com desafios pela frente, já que as receitas e despesas não decorrentes de juros devem continuar pressionando os resultados. "Mas reconhecemos que os esforços do banco estão começando a dar frutos com um perfil de risco mais equilibrado", afirmaram. "No geral, uma leitura construtiva para a recuperação e credibilidade do Bradesco", acrescentaram.

A equipe de analistas JPMorgan também destacou positivamente o comportamento da margem financeira (+13,7% ano a ano), além de "forte crescimento no crédito (+12,9%) e despesas gerais e administra abaixo das projeções (+3,7%), entre outros pontos. "Tendências melhores em geral", afirmaram Yuri Fernandes e equipe em relatório, chamando a atenção, para dados de captação, principalmente na linha de recursos de clientes, que recuou 1,3% na base trimestre e subiu "apenas" 3,9% ano a ano.

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