O presidente Lula (PT) realizará na manhã desta quarta-feira (17) sua última reunião ministerial do ano, num encontro em que, segundo auxiliares, o petista deve fazer uma cobrança aos presentes por comprometimento com o projeto eleitoral de 2026.
A reunião ministerial será na Granja do Torto, a casa de campo oficial da Presidência. Neste encontro periódico, que costuma ocorrer pelo menos duas vezes por ano, o presidente reúne seus ministros para fazer um balanço das entregas do governo.
De acordo com aliados, Lula tem feito nos bastidores cobranças por fidelidade a seu projeto de reeleição. Trata-se de uma das mensagens que o petista pretende transmitir na reunião desta quarta, ainda segundo essas pessas. Ele também deve fazer um balanço de 2025 e comentar prioridades para o próximo ano.
Lula tem repetido que, daqui pra frente, o governo precisa olhar para além da governabilidade e focar em seus objetivos políticos. Além do mais, o petista tem insistido que pessoas que não lhe apoiarão em 2026 não podem permanecer no governo.
A convocação dos ministros ocorre às vésperas do ano eleitoral e em um momento em que Lula enfrenta tensões na sua relação tanto com a Câmara com o Senado. O petista viu os deputados votarem, contra a sua vontade, um projeto de lei que reduz penas dos condenados no processo da trama golpista, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Já na outra Casa, a relação com o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) está estremecida desde que Lula decidiu indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF (Supremo Tribunal Federal), ignorando apelos de senadores para que o escolhido fosse Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Esta é a terceira reunião ministerial do ano. A primeira, foi realizada no começo do ano, em janeiro, enquanto a última foi feita em agosto, quando as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil estavam entre as principais preocupações da gestão.
No último encontro, Lula e seus ministros usaram o boné com slogan "O Brasil é dos Brasileiros", idealizado pela gestão, em reforço o tom nacionalista adotado desde o tarifaço de Donald Trump. Nessa reunião, também foram feitas críticas a Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defesas à regulamentação das big techs e o slogan atual do governo —"Governo do Brasil - do lado do povo brasileiro"— foi anunciado.
Idealizado pelo ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência, Sidônio Palmeira, o slogan substituiu o "União e Reconstrução", usado desde o começo do mandato Lula 3.
Naquela ocasião, houve destaque especial aos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Mauro Vieira (Relações Exteriores) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (Indústria, Comércio e Serviços), pela participação da negociação do tarifaço.

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