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A ironia não condiz com as pesquisas. O levantamento feito pela Quaest aponta que houve um crescimento de 26 pontos percentuais na rejeição entre os operadores financeiros em relação ao ano passado. Em julho de 2023, 64% do mercado rejeitava o governo.
Lula não tem escondido que não quer se pautar por pressões externas. O último grande ruído entre o governo e o mercado, causado na semana passada pelo anúncio do pacote de corte de gastos, foi mais uma prova disso: ele não escondia que era contra parte das medidas e decidiu incluir a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 no pacote.
O mercado reagiu, se dizendo surpreendido. Com isso, o dólar explodiu e atingiu seu maior valor nominal, acima de R$ 6.
Lula refutou as críticas com o resultado positivo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), também divulgado nesta semana. A economia brasileira cresceu 4% ante o mesmo período do ano passado. Na comparação com os três meses anteriores, perdeu força ao avançar 0,9%, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado fez com que o dólar acalmasse e voltasse a ser operado abaixo de R$ 6 nesta manhã. Outra vez, algumas pessoas do mercado vão começar a anunciar que a economia brasileira não ia crescer mais que 1,5%. E, para a nossa bela sorte, a economia brasileira vai crescer neste ano 3,5%", disse Lula.
Apesar da fala debochada, as altas do dólar têm estressado o governo pelo impacto inflacionário. Com a subida, os preços de produtos importados são os primeiros a serem afetados, mas a desvalorização do real pressiona a inflação geral da economia brasileira em efeito cascata.
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