O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite desta terça-feira (13) — manhã de quarta em Pequim, onde ele cumpre viagem oficial — estar otimista com a possibilidade de diálogo entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodmir Zelenski.
Segundo Lula, há uma chance de que os líderes se reúnam na quinta (15) em Istambul para negociar um cessar-fogo e buscar um acordo de paz.
"Estou muito otimista com a proposta feita por Putin e com a aceitação por parte de Zelenski. O presidente Xi Jinping [da China] e eu registramos isso em uma nota, destacando a possibilidade de que ambos se reúnam em Istambul e comecem, de verdade, a trocar palavras em vez de tiros. Isso salvará vidas, preservará patrimônio e, quem sabe, permitirá que vivamos com mais tranquilidade", disse Lula em um entrevista à imprensa na capital chinesa, antes de embarcar de volta para o Brasil.

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O presidente destacou que acompanha o conflito há três anos e reforçou que a posição do Brasil tem sido sempre a mesma: buscar uma solução política para pôr fim à guerra. Ele também ressaltou a importância de mudar o foco do debate, diante do crescimento da extrema direita radicalizada no cenário internacional.
"O Brasil vem fazendo o mesmo discurso: é preciso que haja movimentação política para que a gente possa alcançar a paz. Eu tive a petulância, em um determinado momento, de ligar para o presidente Putin e dizer: 'Pare com essa guerra e volte para a política, porque a política está precisando muito de você'", relatou Lula.
Lula também destacou que a diplomacia deve sempre ser priorizada antes de qualquer ação bélica. Para ele, líderes mundiais precisam esgotar todas as tentativas de diálogo antes de considerar qualquer atitude mais drástica.
"Esse é o resultado da diplomacia, e é isso que um chefe de Estado não pode perder. Antes de qualquer coisa, gastem todas as palavras do seu dicionário, falem de acordo — vale muito mais que um tiro", afirmou.

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O presidente comentou ainda que sua participação nas comemorações dos 80 anos da vitória da Segunda Guerra Mundial na Rússia foi uma oportunidade para reforçar a busca pela paz.
"Estou feliz com o encaminhamento. Vamos ver se o presidente Putin vai à Turquia, se eles entram em acordo e se o mundo volta à paz", concluiu Lula.

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