O MacBook é o notebook da Apple e o sonho de consumo de diversos usuários ao redor do mundo. Porém, apesar de sua alta qualidade, o produto é reconhecido pelo seu alto preço inicial. Não à toa, muitas pessoas consideram a compra de um modelo usado. Porém, ainda que seja uma boa estratégia levando em consideração a sua vida útil, é preciso analisar bem alguns detalhes antes de fechar negócio para não ter dores de cabeça no futuro.
Relacionar o custo-benefício da operação ao ano de lançamento do modelo que se pretende adquirir, por exemplo, é um dos principais cuidados que o usuário deve ter. Também é preciso analisar o estado de componentes como bateria, tela, trackpad, teclado e afins. Além disso, em caso de compras online, é recomendado que o usuário busque informações sobre a reputação do vendedor, justamente para evitar possíveis golpes. A seguir, confira os principais detalhes que devem ser analisados antes de comprar um MacBook usado.
A seguir, confira os principais detalhes que devem ser analisados antes de comprar um MacBook usado. — Foto: Carol Danelli/TechTudo Porque comprar um MacBook usado
Adquirir um MacBook usado pode ser uma boa escolha para quem busca experimentar o desempenho e confiabilidade de notebooks da Apple, mas por um custo mais acessível. Tanto o MacBook Pro quanto o MacBook Air apresentam um alto padrão de construção e durabilidade, o que significa que mesmo modelos de gerações anteriores ainda prometem ótimo desempenho para tarefas do dia a dia, ou até mesmo para trabalhos mais exigentes — desde que não dependam de gadgets mais recentes. Optar por um modelo usado também permite acessar o ecossistema da Apple sem gastar tanto, mantendo benefícios como a integração entre dispositivos e atualizações de software por vários anos.
Há também uma vantagem ambiental ao escolher um MacBook de segunda mão. A indústria de eletrônicos gera uma grande quantidade de lixo tecnológico. Então, ao reutilizar um dispositivo, você contribui para um meio ambiente mais sustentável, evitando a necessidade de produção de novos equipamentos e a remoção de recursos naturais. Além disso, a Apple oferece suporte para modelos antigos por bastante tempo, garantindo compatibilidade com novos aplicativos e sistemas operacionais, tornando a compra de um MacBook usado ainda mais vantajosa.
Veja as dicas que serão listadas na matéria:
- Saiba o ano do modelo
- Você quer um MacBook Pro ou Air?
- Verifique a saúde da bateria
- Avalie se há danos na tela
- Consulte o estado do trackpad e do teclado
- Peça ao vendedor para testar o aparelho
- Se estiver comprando online, verifique a reputação do vendedor
- Reflita se vale a pena comprar um MacBook usado
A exemplo do que acontece com diversos produtos tecnológicos, é preciso saber o ano do MacBook usado que se pretende comprar, algo útil para entender se aquele produto ainda atende às suas demandas nos dias de hoje. Modelos mais antigos podem ter hardware limitado para tarefas mais exigentes, além de perderem o suporte oficial da Apple para novas atualizações de software.
A lógica é a seguinte: quanto mais antigo o modelo, mais barato ele tende a ser. Por outro lado, mais criteriosa deve ser a análise do custo-benefício da compra, tanto no que diz respeito ao estado do hardware quanto à entrega de desempenho. Um MacBook mais novo terá componentes em melhor estado, além de uma maior chance de receber suporte técnico e peças de reposição caso necessário.
Vale lembrar, que a Apple considera obsoletos todos os produtos que parou de distribuir para venda há mais de 7 anos. Nessa condição, os modelos perdem o suporte técnico da fabricante e de assistências técnicas autorizadas para substituição de peças e reparos em geral. A última lista lançada pela empresa incluiu modelos populares como o MacBook Air (13 polegadas, início de 2015) e o MacBook Pro (13 polegadas, 2016).
— Foto: Divulgação/Apple 2. Você quer um MacBook Pro ou Air?
A análise do custo-benefício para se adquirir um modelo de notebook usado da Apple passa pela escolha da linha Pro ou Air. Na qualidade de linha de entrada, a marca Air oferece modelos mais em conta, leves, finos e eficientes em termos de consumo de energia, sendo ideal para tarefas do dia a dia, como navegação na internet e edição de documentos. Seu design compacto e bateria de longa duração tornam-se uma excelente opção para estudantes e profissionais que precisam de mobilidade, mas sem abrir mão do desempenho básico.
Por outro lado, o MacBook Pro é voltado para quem precisa de mais potência, sendo equipado com aceleração mais robusta, maior capacidade de memória RAM e telas de qualidade superior. É a escolha ideal para usuários que trabalham com edição de vídeos, design gráfico, programação ou outras tarefas que desbloqueiam alto desempenho. É claro que como se trata de uma compra de modelos usados, é preciso equilibrar as suas necessidades específicas com o orçamento disponível, justamente para entender qual o ano e a linha do MacBook se encaixa melhor.
— Foto: Divulgação/Apple 3. Verifique a saúde da bateria
As baterias de notebooks são dispositivos construídos a partir de componentes químicos, ou seja, perdem a capacidade de reter carga com o uso. No caso de MacBooks, a lógica é a mesma. Um modelo com muitos ciclos de carga pode apresentar menor autonomia, obrigando o usuário a ficar constantemente conectado à tomada. Os ciclos de carga de uma bateria são contados por meioda soma de os ciclos de descarga totais e parciais ao longo da vida útil da bateria.
A quantidade de ciclos de recarga em um notebook da Apple pode ser verificada no próprio sistema. Basta clicar no menu Apple, acessar “Informações do Sistema” > “Hardware” > “Informções do Sistema” > “Alimentação” e verificar o tópico “Informações Sobre a Bateria”. Na seção, além da contagem de ciclos, o usuário terá acesso a parâmetros importantes como o status da bateria, amperagem e voltagem do componente.
A análise da condição da bateria em notebooks da Apple se torna especialmente crítica porque, em muitos modelos entre 2012 e 2021, a bateria é colada na carcaça, tornando a troca mais cara e trabalhosa. Além disso, baterias desgastadas podem causar problemas de desempenho, já que o macOS reduz automaticamente a potência do processador. Ao verificar a saúde da bateria nas configurações do sistema, o comprador pode evitar gastos inesperados e garantir que está adquirindo um equipamento que ainda oferece boa autonomia e performance.
Número de ciclos da bateria — Foto: Reprodução/Helito Bijora) 4. Avalie se há danos na tela
Avaliar se há danos na tela de um MacBook usado é fundamental para garantir uma boa experiência de uso e evitar custos inesperados com reparos. Externamente, é importante observar se há queimaduras, rachaduras ou manchas que possam comprometer a visualização. Pequenos riscos podem ser apenas estéticos, mas trincas ou quebras no vidro podem evoluir para problemas mais graves, afetando o funcionamento do display.
Além da parte externa, também é essencial verificar o funcionamento interno da tela, observando se há pixels mortos, linhas horizontais ou verticais e pontos retráteis ou escuros que possam indicar defeitos. Para testar a qualidade interna da tela, o usuário pode aplicar um fundo branco, levando em consideração que pequenas falhas no display são difíceis de notar em um background colorido, por exemplo.
— Foto: Divulgação 5. Consulte o estado do trackpad e do teclado
Como não poderia ser diferente, trackpad e teclado são os principais controladores nativos em um MacBook. Por conta disso, realizar testes ou consultar o estado desses componentes é primordial na hora da compra de um modelo usado. No caso do trackpad, é importante testar a sensibilidade ao toque, verificando se todos os gestos funcionam corretamente, como rolagem, zoom e toques múltiplos. Além disso, é necessário pressionar o trackpad para verificar se o clique é responsivo e uniforme em toda a superfície.
Já para o teclado, o ideal é testar todas as teclas individualmente, escrevendo um texto para verificar se há atrasos, falhas na resposta ou duplo acionamento. Também é importante observar se há desgaste excessivo nas teclas, especialmente em modelos com teclados problemáticos — como algumas versões de MacBooks entre 2015 e 2019 que utilizam o problemático mecanismo de borboleta. Nesse sistema, a poeira e sujeira entravam facilmente sob as teclas, causando toques duplos, teclas pressionadas ou que paravam de funcionar.
— Foto: Elson de Souza/TechTudo 6. Peça ao vendedor para testar o aparelho
Antes de concluir a compra de um MacBook usado, peça ao vendedor para que você possa testar o aparelho ou para que ele teste durante uma videoconferência, em caso de compra online. Essa etapa é fundamental para compra de um notebook usado, pois é nela que o usuário poderá ter uma boa ideia da condição real do dispositivo, para além da descrição do produto feita pelo vendedor
Para fazer isso, ligue o notebook, verifique o tempo de inicialização e teste componentes essenciais, como a tela, o teclado, o trackpad, as portas USB, o carregador e os alto-falantes. Além disso, conecte-se ao Wi-Fi, verifique também a saúde da bateria nas configurações do sistema e execute programas básicos para avaliar o desempenho. Caso o vendedor se recuse a permitir testes, isso pode ser um sinal de que o aparelho apresenta problemas ocultos, tornando a compra mais arriscada.
7. Se estiver comprando online, verifique a reputação do vendedor
Se você estiver realizando a compra online de um MacBook usado, é muito importante verificar a reputação do vendedor para evitar fraudes ou problemas com o aparelho. Confira avaliações e comentários de compradores anteriores, observando se há reclamações sobre produtos defeituosos, atrasos na entrega ou falta de suporte pós-venda.
Em marketplaces e sites de leilão, priorize vendedores com boa classificação e histórico confiável. Além disso, desconfie de preços muito abaixo do mercado e veja fotos reais do produto, mostrando preferencialmente detalhes como a tela, o teclado, a bateria e as especificações no sistema.
8. Reflita se vale a pena comprar um MacBook usado
Além do estado dos componentes, um dos pontos principais que deve ser levado em consideração na compra de um MacBook usado é se o desempenho do dispositivo vai atender a sua demanda. Vale dizer, inclusive, que a potência dos chips internos de notebooks da Apple foi um dos parâmetros que mais evoluíram durante os anos. Para se ter uma ideia, o chip M1, lançado em 2020, suportava até 16 GB de memória unificada e tinha um máximo de 8 núcleos de GPU, enquanto o M3, lançado em 2023, avança com até 24 GB de memória e até 10 núcleos de GPU.
Se a comparação for feita com chips da Intel, utilizados em notebooks mais antigos da Apple, a diferença é ainda maior. Isso porque A linha “M” da Apple revolucionou os dispositivos da marca por oferecer um sistema CPU e GPU integradas, que refletia tanto no desempenho da máquina quanto na eficiência energética, o famoso entrega mais gastando menos.
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10 meses atrás
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