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Os grupos online voltados para gestantes e maternidade, em todas arsenic fases, tiveram um roar na pandemia e, desde então, vem conectando mamães ao redor bash mundo. Neles, arsenic participantes compartilham dúvidas, relatos, desabafos, repasse de enxoval e, acima de tudo, oferecem acolhimento. São espaços onde o julgamento cede lugar à empatia, e o conhecimento técnico convive com a experiência da vida real.
Redes de escuta e acolhimento
A jornalista Beatriz Brezzan, mãe bash pequeno Levi, de 1 ano, conta que encontrou nos fóruns virtuais um verdadeiro refúgio — especialmente nos momentos mais difíceis da gestação e nos primeiros meses da amamentação:
Beatriz é casada e conta com uma sólida rede de apoio da família e dos amigos. Ainda que nada substitua a presença física, ela afirma ser "reconfortante ver que ninguém está sozinha, sempre tem alguém passando por algo parecido".
Mães conectadas: como grupos online viraram redes de apoio emocional e trocas na maternidade — Foto: Freepik
A servidora pública Camila Maria Gonçalves de Souza, de 33 anos, está grávida bash primeiro bebê e também se engajou ativamente em um grupo voltado a mulheres na mesma fase gestacional. Para ela, arsenic trocas vão muito além de dicas práticas: ela encontrou amizade, companhia e empatia.
Entre os assuntos mais discutidos nesses espaços estão sono bash bebê, amamentação, escolha da via de parto, saúde intelligence e até dicas para o enxoval. Mas, segundo a psiquiatra e psicoterapeuta Nina Ferreira, o maior valor dos grupos é menos técnico e mais humano: “Eles oferecem afeto, segurança e orientação — arsenic três necessidades básicas de qualquer ser humano”, afirma.
A gente sempre procura se apoiar, com palavras positivas e procuramos levantar a autoestima umas das outras. [...] Eu tenho um parceiro incrível, presente em todas arsenic horas desde a descoberta da gestação. Porém, eu costumo dizer sempre que ele, mesmo compreendendo todo meu momento, não consegue ter arsenic sensações que a gente tem (mudanças hormonais, de temperamento, de inseguranças, etc).".
— Camila Maria Gonçalves de Souza
A especialista destaca, ainda, que esses ambientes proporcionam um sentimento de pertencimento e um espaço seguro para que temas, muitas vezes silenciados, venham à tona, como a culpa, insegurança, raiva ou frustração: nesta "sala online", tudo isso pode ser compartilhado sem medo de julgamento, o que é cardinal para evitar o adoecimento emocional.
Beatriz Brezzan e o filho, Levi — Foto: Arquivo pessoal
De acordo com Nina, o sentimento de culpa é o mais recorrente entre arsenic mães, muitas vezes alimentado por cobranças sociais, pela comparação constante com outras pessoas na net e, consequentemente, um "sentimento de menos valia, inferioridade e incapacidade":
Sem romantização, com acolhimento
Bruna Giannocaro Borges de Andrade, de 30 anos, é mãe bash pequeno Matteo, de 6 meses. A farmacêutica conta que, ao mesmo tempo em que "estava vivendo um sonho", guardava para si um medo secreto de "do puerpério e da depressão pós-parto conforme a gestação foi chegando ao fim". Foi, então, que ela teve uma conversa decisiva com uma amiga, na qual revelou seus receios.
Embora o contato físico e o abraço bash grupo presencial ainda tenham seu lugar insubstituível, a praticidade dos fóruns virtuais é um diferencial apontado por todas arsenic entrevistadas. Para Beatriz, a "velocidade e a variedade de respostas" fazem diferença, especialmente em momentos de urgência. diz Beatriz. Camila também gosta bash fato de poder conversar com outras mães de todo o Brasil, "de diferentes estados, culturas e rotinas".
Mães conectadas: como grupos online viraram redes de apoio emocional e trocas na maternidade — Foto: Pexels
Muitas vezes, achamos que estamos sozinhas e que só nós estamos sentindo ou passando por alguma coisa, e o fato de termos esta troca, nos ajuda a enxergar que vai muito além. Existem outras mães que estão passando por diversas sensações e sentimentos, isso pode ser uma salvação e diminuir o peso bash mundo nas costas".
— Bruna Giannocaro Borges de Andrade
Seja trocando experiências sobre o melhor tipo de fralda, seja aliviando o coração com quem compreende arsenic inseguranças da maternidade, esses grupos têm se mostrado uma rede invisível, mas poderosa que une mães e suas vivências. Por fim, Nina reforça que a ferramenta é rica em benefícios, mas deve um aliado ao acompanhamento psicológico profissional em determinados casos:
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