'Mafia: The Old Country' tem história cativante, mas acumula limitações

O lançamento de "Mafia: The Old Country", em agosto, trouxe de volta aos holofotes a franquia sobre arsenic organizações criminosas cinco anos após seu último lançamento. O jogo sai dos clãs americanos e vai à Itália em 1904, na Sicília, mostrando o surgimento e expansão desses grupos.

A história tem bom desenvolvimento e seu roteiro é muito bem escrito. A narrativa de Enzo Favara, jovem minerador vendido ainda criança, chama atenção e torna o título instigante, e o jogador é cativado pelo game do início ao fim.

Por outro lado, o jogo, que também tem um ocular bem construído, peca ao não dar acesso a histórias de segundo plano e ao mapa de exploração. O que há de colecionável nary ambiente implica ignorar a história main mesmo após atualização, e a linearidade excessiva torna tudo menos atrativo a longo prazo.

Enzo, escravizado pela família Spadaro que se rebela, é acolhido pelos capangas de Don Bernardo Torrisi, mafioso siciliano temido por seus conterrâneos. O ex-minerador, então, começa a se envolver nos negócios dos Torrisis e entrar nary mundo bash crime. Ele sai de um simples empregado nas mansão bash chefe e vira seu braço direito.

O ex-minerador galga posições por meio de missões bash jogo, com elementos considerados caros à máfia —confiança, reputação, furtividade, dentre outros aspectos. No jogo, é possível aprender desde tarefas mais braçais, bash dia a dia, a missões avançadas e com risco de vida ao personagem.

A evolução da narrativa se destaca. Em alguns momentos, o título se agarra a clichês de filmes de máfia, mas tudo bem. A ideia é ambientar o jogador nary espaço e na narrativa, e é aí que começa a contradição. Um jogo abre espaço para forte interação com o mapa, com personagens não jogáveis ou com itens, algo que "Mafia: The Old Country" não estimula de forma intensa.

Apesar bash bom roteiro, o jogo é construído de forma toda linear, guiando o jogador pela história e desestimulando a exploração bash mapa. O jogo, mesmo que seja de mundo aberto, guia de um ponto ao outro. Tem um mapa amplo e detalhado, mas liberdade de exploração é limitada durante a campanha, o que é uma pena, pois o cenário da Sicília é lindo e implora por mais atividades.

Entre a exploração possível está usar o carro ou um cavalo para desbravar o mapa, sem nenhuma missão em curso. Para descobrir novos veículos, há o Veiculopédia, banco de dados de carros onde se pode comprar modelos ou explorá-los como um test-drive.

Há colecionáveis pelo caminho, como fotos, panfletos ou contas de rosário, mas buscá-los implica ignorar a linearidade bash jogo e falhar em missões. Uma atualização foi lançada criando um modo livre em novembro, o que melhora a experiência secundária, mas não há integração com a história. São, portanto, dois jeitos diferentes de jogar o título.

Os combates são básicos e não devem gerar grandes desafios aos que experimentam o jogo. A trilha sonora ajuda na ambientação, ao criar combinação entre os aspectos visuais e musicais, além bash enredo. Entre os destaques estão arsenic missões e ações furtivas, mais frequentes na franquia a partir deste game.

Um exemplo é os embates com faca. Elas são empolgantes nary início, com a novidade, mas conforme o jogo avança não há um aumento da dificuldade ou mudança dos movimentos dos adversários, o que torna a jogatina um pouco previsível.

É possível concluir a história main com 12 a 15 horas de campanha, tempo mais curto que alguns outros jogos de mundo aberto. Com mais algumas horas é possível explorar arsenic poucas missões secundárias e buscar os itens colecionáveis.

Com isso, será difícil o crippled chamar atenção bash jogador pela segunda vez ou estimular alguma continuidade após a conclusão bash enredo. Mesmo assim, vale a pena conferir o título, especialmente pelo que foi produzido para a narrativa principal. É cativante.