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O vídeo, produzido pela agência África, alcançou mais de 50 milhões de visualizações no YouTube em um mês e ganhou um prêmio de melhor comercial do Brasil.

Em 2023, Alice também foi escalada para ser apresentadora do quadro Pequenos Gênios, do Caldeirão com Huck, na Globo.
Desde 2024, Liz Macedo e Sofia Schaadt têm uma linha em colaboração com a Magnólia Papelaria: são cadernos, agendas, planners, bloco de estudos e desenhos para colorir. Sofia ainda mantém o podcast This is Uz, que apresenta com a atriz Lorena Queiroz.
Liz teve uma festa de 15 anos digna de princesa. A celebração, que aconteceu em novembro de 2024, teve participação de marcas famosas no TikTok, como Melu, Creamy, Fran e Vivara. Elas foram responsáveis pelas lembrancinhas do evento.
E em 2025, ao lado de outra influenciadora, Sophia Florence, Liz foi convidada para participar do clipe de 'Botar um Funk', de Anitta e Pedro Sampaio.

Assim como em outros segmentos, conforme os perfis crescem, as famílias contratam agências para gerenciarem as carreiras. Algumas são especializadas em atender justamente esse perfil: influenciadores nativos digitais.
Quem trabalha com nativos digitais
O TikTok é uma plataforma que se destaca por sua capacidade de conectar criadores e audiências de forma autêntica, democrática e rápida. O algoritmo da rede social é eficiente em identificar conteúdos que engajam, permitindo que mais pessoas tenham espaço para crescer, incluindo aqueles que até então eram anônimos.
No ano passado nasceu a NextGen, agência que trabalha com talentos nativos digitais das gerações Z e Alpha (que englobam as crianças e os jovens adultos até 25 anos). No comando, estão a também influenciadora Malu Borges, 27, e três sócios —incluindo sua mãe, Marcia Borges.
Malu foi um dos primeiros nomes brasileiros a explodir no TikTok, ainda em meio a pandemia. Entre os nomes agenciados pela marca está o de Antonella Braga, que acumula mais de 6 milhões de seguidores aos 16 anos.
Quando um jovem viraliza, tudo muda muito rápido: a rotina, as demandas e até a forma como ele se enxerga. Nesse momento, uma agência é essencial para trazer estrutura e suporte.
Marcia Borges, da NextGen
A empresa busca identificar o que já está presente no criador de conteúdo e trabalhar isso de forma estratégica e criativa. O modus operandi do trabalho surgiu de um processo muito orgânico, com base na experiência de Malu na plataforma e da mãe dela com comportamento e marketing de influência.
O trabalho profissional é feito em comunicação direta com os pais, que participam ativamente das decisões. "Trabalhamos lado a lado com eles, em grupo de WhatsApp, para criar um ambiente colaborativo e seguro. Essa parceria é essencial para ajudar esses jovens talentos a navegar no mercado de forma equilibrada", acredita Marcia.
Ainda de acordo com ela, cada trabalho é pensado também de acordo com a idade do influenciador —o que dialoga com as políticas do TikTok, que é bastante rigoroso no que diz respeito a publicidades e perfis de menores de idade.
Como funciona o TikTok para menores
O TikTok diz que só autoriza contas de maiores de 13 anos e que existem dezenas de diretrizes que visam assegurar que a plataforma é um ambiente seguro para os adolescentes que consomem ou produzem conteúdo.
Postar fotos de biquíni, por exemplo, só é permitido se o anúncio for de trajes de banho, aulas de natação ou parques aquáticos temáticos. "Não é permitida a exposição inapropriada da pele de menores que possa sujeitá-los a danos sexuais ou objetificá-los", afirma a plataforma.
Além disso, mensagens diretas não estão disponíveis para menores de 16 anos e seus perfis são privados por padrão, assim que criados. O conteúdo gerado por esses perfis não fica disponível para download e não é recomendado a desconhecidos. O TikTok também dispõe de controle parental, com mais de 15 funcionalidades disponíveis.
Em relação ao programa de recompensas do criador, a regras também são rígidas aos menores de idade. Perfis de pessoas entre 13 e 17 anos não são monetizados pela plataforma. Na Coreia do Sul, ela só está disponível para maiores de 19 anos.
Influenciadores estão em 'zona cinzenta'
O artigo 403 da CLT —que regulamenta as leis trabalhistas no país— sinaliza que é proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos. A única exceção é o contrato de aprendiz, válido a partir dos 14 anos, porque tem regras específicas que visam assegurar o desenvolvimento do menor.
Segundo especialistas, a legislação não regula especificamente o trabalho em plataformas digitais. Nem a CLT e nem o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foram atualizados para se adequar a nova realidade.
"Essa é uma zona cinzenta na legislação brasileira, porque as normas não foram criadas pensando no trabalho digital executado por menores", afirma Priscila Soeiro Moreira, advogada trabalhista do Abe Advogados. Mas, de forma geral, CLT e ECA protegem os menores contra a exploração e trabalho precoce, inclusive no ambiente digital.
Órgãos como Ministério Público, Ministério Público do Trabalho e Conselho Tutelar são alguns dos que podem fiscalizar os menores nas redes. "E qualquer indício de exploração, exposição vexatória ou que possa ser prejudicial ao desenvolvimento do menor, pode ser determinado que essa exposição seja encerrada", completa a advogada.
Pais e responsáveis podem, inclusive, serem responsabilizados de forma criminal. Em casos em que o trabalho possa ser equiparado ao trabalho artístico infantil, como em filmes e novelas, é necessária autorização da Justiça.
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