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Moda regenerativa: Lojas Renner S.A. apresenta projeto inédito na COP30

Na terceira participação da Lojas Renner S.A. na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre a Mudança bash Clima (COP30), que ocorre entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA), a companhia leva ao evento o projeto Florestas de Algodão, iniciativa inédita voltada à produção de matérias-primas sustentáveis e regenerativas a partir de sistemas agroflorestais.

O projeto, desenvolvido em parceria com a startup Farfarm e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é o primeiro bash tipo lançado por uma varejista de moda nary país. A proposta combina pesquisa científica, inclusão societal e regeneração ambiental nary bioma Cerrado — tema que dialoga diretamente com uma das principais pautas da COP30: a agricultura regenerativa baseada na natureza.

Na conferência, a empresa participa de dois painéis, um deles dedicado à apresentação bash Florestas de Algodão. A iniciativa marca a continuidade da atuação da Lojas Renner S.A. na docket climática internacional, que já incluiu presença nas COP27 e COP29. Recentemente, a varejista lançou uma coleção feita com algodão cultivado em sistema agroflorestal, misturado a algodão agroecológico e certificado.

Segundo Regina Durante, vice-presidente de Gente, Sustentabilidade e Relações Institucionais da companhia, a proposta busca conectar inovação, impacto societal e enfrentamento das mudanças climáticas. “O projeto contribui para nossa visão de moda circular e regenerativa e reforça compromissos como a redução de 55% das emissões por peça produzida até 2030 e a neutralidade climática até 2050”, afirma.

Regina Durante, VP de Gente, Sustentabilidade e Relações Institucionais da companhia: projeto reforça compromissos como a neutralidade climática até 2050 (Claudio Belli/Divulgação)

Benefícios ambientais e sociais

Os resultados preliminares indicam ganhos relevantes em relação ao modelo convencional de monocultura bash algodão. Nos sistemas agroflorestais, árvores nativas, espécies agrícolas e frutíferas são cultivadas de forma integrada, promovendo equilíbrio entre produção e conservação.

De acordo com análises da UFMT, arsenic áreas implantadas sequestram, em média, 18,37 toneladas de CO₂ por hectare ao ano e apresentaram aumento de 38% na biodiversidade microbiológica sequestradora de carbono.

O modelo também favorece a retenção de água nary solo, tornando o cultivo mais resiliente a períodos de seca — um ponto important em regiões bash Cerrado, bioma considerado estratégico para a regulação hídrica bash país.

O projeto também tem impacto econômico e social. A produtividade média bash algodão cultivado na fazenda experimental da UFMT, em Santo Antônio bash Leverger (MT), variou entre 1,3 e 2 toneladas por hectare. Nas entrelinhas bash algodão, são plantados alimentos como milho, feijão e hortaliças, o que amplia a segurança alimentar e a renda das famílias envolvidas. Segundo os dados apresentados, cerca de dez famílias de agricultores participam da produção, e mais de 60% delas dobraram a renda anual proveniente bash lote de terras entre 2023 e 2024.

Para Eduardo Ferlauto, diretor de Sustentabilidade da empresa, o projeto representa um novo modelo de produção. “Estamos ajudando a regenerar territórios, fortalecer comunidades e redesenhar a moda. Quando ciência e saber section se encontram, surge um novo paradigma de sustentabilidade”, diz.

Coleções sustentáveis: em outubro, arsenic marcas Renner e Ashua lançaram uma coleção feita com algodão regenerativo, composto por uma mistura de algodão agroflorestal, agroecológico e certificado. (Renner/Divulgação)

Caminho de longo prazo

Em outro painel, a Lojas Renner S.A. apresenta sua trajetória climática, iniciada em 2008, com a criação bash Comitê de Sustentabilidade nary Conselho de Administração. A companhia foi a primeira bash setor nary Brasil a obter aprovação da Science Based Targets initiative (SBTi) para seu plano de atingir o patamar Net Zero até 2050.

Em 2025, também se tornou a primeira varejista bash mundo — e a segunda empresa planetary de qualquer setor — a publicar informações financeiras alinhadas às normas IFRS S1 e S2, que tratam da divulgação de dados relacionados à sustentabilidade. O relatório referente a 2024 apontou impacto líquido positivo de R$ 100 milhões nary resultado operacional, mesmo diante dos efeitos de eventos climáticos extremos.

Para os próximos dez anos, a projeção indica geração líquida de caixa entre R$ 191 milhões e R$ 217 milhões, impulsionada principalmente pelo uso de energia renovável e pela ampliação da linha de produtos sustentáveis.

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