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Monopólio, Google sai ileso, e nós viramos moeda de troca na briga da IA

No julgamento mais aguardada por quem acompanha de perto o crescimento do poder das big tech, o juiz Amit Mehta já havia reconhecido como o Google é prejudicial à competitividade das buscas online —entre outras coisas, a empresa paga para ser o buscador padrão dos celulares da Apple, Samsung e de navegadores como o Mozilla. Diante da missão de minimizar o monopólio ilegal, ele decidiu:

Não obrigar a empresa a vender o Chrome ou o Android. O navegador estava na linha de tiro por destinar 35% do tráfego para o motor de busca e gerar de 28% a 36% da receita publicitária da empresa, além de capturar dados dos usuários. O sistema operacional era mais um plano B. O magistrado exigiu, sim...

... Acabar com a exclusividade dos tais contratos fechados com fabricantes de smartphones, browsers e teles —isso não inviabiliza, porém, acertos para embarcar serviços conectados, incluindo o Gemini, em sistemas de outras empresas. E também...

... Mandou o Google compartilhar com concorrentes os dados que fazem de sua pesquisa online a mais competente do mundo —mas não tudo: excluiu o índex da busca (que leva usuários diretamente ao que procuram), arquivos sobre pessoas, lugares e coisas, além de informações publicitárias. Acontece que...

... O cardápio de punições era pleito do Departamento de Justiça, autor da ação iniciada em 2020. Tudo fruto de iniciativas antigas do governo dos EUA, que queria impedir o Google de usar seu monopólio como trampolim para liderar a corrida de IA. Só que...

... Os tempos mudaram. E, para o juiz Mehta, as outras empresas na disputa dessa tecnologia possuem tanta grana e recurso que destituir o Google de algumas de suas principais armas não restituirá a competição nas buscas online, mas prejudicaria a concorrência no novo mundo que começamos a viver.

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