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Moraes autoriza inquérito e Eduardo Bolsonaro desafia Lula

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O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu ao pedido de abertura de investigação pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por sua atuação nos Estados Unidos e disse que processos no Brasil viraram "meio de achaque". O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da PGR e autorizou a abertura de um inquérito para investigar o político.

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O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu ao pedido de abertura de investigação pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por sua atuação nos Estados Unidos e disse que processos no Brasil viraram "meio de achaque". O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da PGR e autorizou a abertura de um inquérito para investigar o político.

Além da instauração do inquérito, Moraes já autorizou as primeiras medidas da investigação: o monitoramento e a preservação das publicações de Eduardo Bolsonaro nas redes sociais e os depoimentos do deputado e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a decisão, eles devem ser ouvidos dentro de 10 dias.

Para Eduardo Bolsonaro, o aceite do pedido de apuração deve reforçar a tendência de sanção ao ministro Alexandre de Moraes. "Eles estão confirmando tudo aquilo que a gente sempre falou, de que o Brasil é um estado de exceção, que depende do cliente, dos fatos políticos. Eles vão tomar as ações judiciais, que não tem nada mais baseado em lei", disse.

"O processo no Brasil virou um meio de achaque. Um gângster faria igual, um mafioso faria igual. Eles estão deixando isso aí para todo mundo ver, e a cereja do bolo é que eles estão empurrando, pressionando o (presidente norte-americano Donald) Trump para estabelecer as sanções", afirmou.

Moraes é o relator do pedido de investigação da PGR, que foi distribuído a ele por prevenção. O magistrado centraliza as investigações sobre atos anti-democráticos no Brasil em janeiro de 2023. O governo brasileiro tem tratado a hipótese de sanção dos norte-americanos ao magistrado como um ataque à soberania do Brasil.

Questionado se isso não poderia ser um problema para o próprio país, Eduardo Bolsonaro diz que cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidir se ampliará o embate com o governo dos Estados Unidos caso as sanções a Alexandre de Moraes se confirmem, como é tendência hoje.

"Se o governo Lula quiser comprar a briga do Moraes e mergulhar o Brasil numa disputa contra os Estados Unidos, onde notoriamente os Estados Unidos é o lado mais forte, isso vai ser uma decisão que a gente tem que deixar claro que é uma decisão do presidente Lula", comentou o político.

"E nós aí vamos ter que trabalhar o quê? Para trocar de presidente, porque esse presidente não está servindo ao interesse dos brasileiros. O interesse dos brasileiros não se confunde com o interesse do Alexandre de Moraes", avaliou.

A aposta dos bolsonaristas é que uma sanção ao ministro do STF pode fortalecer o campo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para 2026.

Agências

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