O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) decretou a prisão preventiva do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques após o rompimento da tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira (26).
Silvinei Vasques foi preso nesta sexta-feira (26) no Paraguai enquanto tentava fugir, segundo a Polícia Federal. Ele havia sido condenado neste mês a 24 anos e seis meses de prisão pela Primeira Turma do STF como participante de um dos núcleos da trama golpista do governo Jair Bolsonaro (PL).
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes disse que a Polícia Federal informou a ocorrência de uma falha no monitoramento eletrônico do réu. Segundo a PF, na madrugada de 25 de dezembro de 2025, por volta das 3h, o equipamento deixou de transmitir o sinal de GPS.
Mais tarde, por volta das 13h, o aparelho também ficou sem sinal de GPRS, possivelmente em razão do esgotamento da bateria.
Diante dessa interrupção no monitoramento, ainda na noite do mesmo dia, por volta das 23h, uma equipe da Superintendência Regional da Polícia Federal em Santa Catarina foi acionada para apurar um possível descumprimento das medidas restritivas.
No local, a equipe foi recebida pelos porteiros, que prestaram as informações solicitadas e autorizaram o acesso dos policiais para a realização das diligências e dos levantamentos necessários.
Primeiramente, foi informado que a Polícia Penal do Estado de Santa Catarina esteve no local, mas ninguém atendeu. Também foram até a vaga de garagem e a encontraram vazia. A equipe de policiais federais repetiu o procedimento e chegou aos mesmos resultados.
Contudo, pelas imagens obtidas do sistema de CFTV foi possível identificar que Silvinei estaria utilizando um veículo em nome da empresa Localiza, possivelmente alugado.
É possível afirmar, segundo a decisão, que ele esteve no local pelo menos às 19h22min, na véspera do Natal (24), quando não foi mais visto entrando ou saindo de carro.
Pela sequência de imagens, às 19h06 aproximadamente ele colocou bolsas no porta-malas do carro; novamente, aproximadamente às 19h14min colocou mais coisas no banco de trás (inclusive ração e muitos sacos de tapete higiênico para cães), pelo lado do passageiro; e, aproximadamente às 19h22min, foi para o carro carregando potes comedouros (para ração) e conduzindo um cachorro (aparentando ser da raça pitbull), e saiu.
Na ocasião, estava de calça de moletom preta, camiseta cinza da marca Puma e um boné preto também da Puma.
"As diligências in loco realizadas pela Polícia Federal no endereço residencial do réu Silvinei Vasques indicam a efetivação de sua fuga, uma vez que o réu não se encontrava em seu apartamento no momento da diligência, em violação à medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno", diz parte da decisão.
Moraes lembra na decisão que concedeu liberdade provisória para Vasques com medidas cautelares, como a proibição de se ausentar da Comarca e recolhimento domiciliar e no período noturno e nos finais de semana mediante uso de tornozeleira eletrônica.
Além da proibição de ausentar-se do país, assim como o cancelamento de todos os passaportes emitidos pelo Brasil em nome do investigado.

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