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O paraibano tem buscado soluções para evitar que os projetos sejam votados. Lideranças ouvidas pelo UOL afirmaram que o presidente da Câmara quer ajudar Haddad, com quem tem uma relação próxima, e tem conversado com o ministro para encontrar uma solução viável.
Lideranças avaliam que o deputado prefere achar uma alternativa que evite o desgaste de derrubar uma medida do governo no plenário. Líderes dizem ainda que o encontro de Motta e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), com o presidente Lula ajudou a atenuar a crise no Congresso.
Haddad explicou o risco de derrubar decreto do IOF aos chefes do Congresso. A pedido de Motta, o ministro da Fazenda foi à residência oficial da Câmara para tratar do tema. No encontro, o chefe da equipe econômica afirmou que, se o aumento do IOF não for levado adiante, serão necessários mais cortes no Orçamento da União, inclusive em emendas parlamentares.
"Precisamos rever o cenário atual", disse o presidente da Câmara. Motta defende que o governo deve definir medidas estruturantes e discutir temas como a revisão dos benefícios fiscais, a desvinculação das receitas e a reforma administrativa.
Emendas parlamentares podem ser afetadas. "Não é assunto proibido", disse Motta. "Se todos forem cortar [verbas], o Congresso sabe que também as emendas deverão ser cortadas e reavaliadas." A falta dos recursos arrecadados com o IOF poderia bloquear mais R$ 5 bilhões em emendas.
Governo já analisa alternativas para reverter queda do decreto do IOF. Entre as opções, estão o projeto de lei que o governo enviou para autorizar a venda de petróleo em áreas do pré-sal. A previsão de arrecadação do Executivo com essa medida é de R$ 15 bilhões. Outra possibilidade é a tributação das apostas esportivas, as bets, e aumentar a taxação das fintechs.
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