O Ministério Público do Paraguai publicou uma nota oficial, nesta quinta-feira (3), na qual informa que abriu um processo criminal para investigar uma suspeita de espionagem digital pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria como alvo autoridades e agências paraguaias.
Um funcionário da Abin afirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) que a atual gestão do órgão teria mantido operações de invasão hacker a sistemas do governo do Paraguai e de autoridades envolvidas nas negociações da usina de Itaipu.
O depoimento faz parte da investigação sobre uma suposta estrutura paralela existente na agência de inteligência (entenda mais abaixo).
"O Ministério Público reafirma seu compromisso com a proteção da soberania nacional e dos direitos fundamentais contra qualquer forma de interferência indevida e dará continuidade às investigações na forma da lei", prossegue.

Paraguai cobra explicações do Brasil sobre suposta espionagem hacker de autoridades do país vizinho.
De acordo com o depoimento, a ação tinha como objetivo obter dados sigilosos sobre valores em negociação no Anexo C do Tratado de Itaipu.
➡️O governo está negociando com o país vizinho as condições de comercialização da energia gerada na usina.
A Polícia Federal abriu inquérito nesta segunda-feira (31) sobre um possível vazamento de informações da investigação que apura se existia uma Abin paralela que teria usado serviços de inteligência para ações ilícitas.
No depoimento, o funcionário da Abin afirmou que a atual gestão da agência manteve operações de invasão hacker a sistemas governamentais do país vizinho, inclusive do Congresso, da Presidência da República e de autoridades envolvidas nas negociações da usina de Itaipu.
As informações foram publicadas pelo portal UOL. A TV Globo teve acesso a trechos do depoimento.
De acordo com o depoimento, a ação tinha como objetivo obter dados sigilosos sobre valores em negociação no Anexo C do Tratado de Itaipu.
O servidor disse que o ataque começou ainda no governo Jair Bolsonaro, mas que continuou durante o governo Lula, com autorização expressa do atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e do diretor interino Saulo de Cunha Moura, que ocupou o cargo em maio de 2023.
Em nota, o governo Lula disse que interrompeu a ação assim que ficou sabendo dela, em março de 2023.

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8 meses atrás
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