Em março de 2022, centenas de esporófitos foram enviados à Estação Especial Internacional. Ao chegarem, os astronautas fixaram as amostras do lado de fora da estação, onde ficaram totalmente expostas ao espaço por 283 dias. O musgo voltou à Terra em janeiro de 2023 e foi levado ao laboratório para análise.
Esperávamos uma sobrevivência próxima de zero, mas o resultado foi o oposto: a maioria dos esporos sobreviveu. Ficamos genuinamente maravilhados com a durabilidade extraordinária dessas minúsculas células vegetais Tomomichi Fujita
Até 86% dos esporos sobreviveram à viagem intergaláctica e conseguiram germinar normalmente no laboratório. "Este estudo demonstra a resiliência impressionante da vida que surgiu na Terra", acrescentou Tomomichi Fujita.
Musgo pode sobreviver 15 anos no espaço
A equipe de Fujita prevê que os esporos poderiam sobreviver até 5.600 dias —aproximadamente 15 anos— nas condições do espaço. Porém, enfatiza que esse número é apenas uma estimativa e que seria necessário um conjunto maior de dados para previsões mais realistas.
Os pesquisadores esperam que o experimento ajude a avançar estudos sobre o potencial de solos extraterrestres para o crescimento de plantas e inspire o uso de musgos no desenvolvimento de sistemas agrícolas no espaço. "No fim das contas, esperamos que este trabalho abra uma nova fronteira para a construção de ecossistemas em ambientes extraterrestres como a Lua e Marte. Espero que nossa pesquisa com musgos sirva como ponto de partida", finalizou.

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1 semana atrás
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