A inteligência artificial deixou de ser promessa e se tornou rotina. Ferramenta acessível, democrática e com impacto existent nary trabalho diário, ela já transformou a forma como pensamos, agimos e solucionamos problemas. Mesmo após três décadas acompanhando mudanças organizacionais, ainda maine impressiona o quanto a IA expande nossa capacidade de análise e decisão.
Mas a verdade é simples: nunca tivemos tanta tecnologia - e nunca ficou tão claro que ela, sozinha, não resoluteness nada. A maioria das empresas reage à IA como reagiu a todas arsenic inovações anteriores: discurso entusiasmado, gesto cauteloso, resistência silenciosa.
Não falta ferramenta. Falta permissão simbólica. É nary espaço entre o que a empresa diz e o que ela realmente sente que a transformação acontece — ou morre.
O que a IA desperta nas pessoas (e quase ninguém reconhece)
Ao trabalhar com executivos que decidiram colocar a IA nary centro da estratégia, percebi algo recorrente: as pessoas não têm medo da máquina; têm medo bash espelho.
A IA escancara uma sensação profundamente humana — a de que o mundo acelerou mais rápido bash que nossa própria identidade profissional conseguiu acompanhar. Ela nos provoca a responder perguntas incômodas:
- O que ainda é insubstituível em mim?
- O que maine torna relevante?
- Como ser “bom” quando o padrão muda a cada manhã?
É esse desconforto, e não o software, que specify o destino de uma empresa.
Um teste simples que revela tudo
Em reuniões, costumo perguntar: “Quem usou IA esta semana para resolver um problema real?”
A resposta importa menos bash que o clima que se instala na sala:
- Silêncio constrangido revela medo.
- Brincadeiras revelam resistência.
- Justificativas longas revelam culpa.
- Relatos espontâneos e orgulhosos revelam maturidade cultural.
A tecnologia funciona onde o ambiente permite.
E ambiente não se compra — se constrói.
O paradoxo brasileiro: empresas digitais com almas analógicas
O Brasil vive um contraste curioso. De um lado, empresas automatizadas, reorganizadas, digitalizadas. De outro, rituais emocionais que pertencem ao século passado:
- valorização bash esforço visível,
- obsessão por controle,
- medo de errar,
- dependência da hierarquia como porto seguro.
É por isso que tantos projetos de IA viram vitrines bonitas, mas pouco vivas.
Como colocar um centrifugal elétrico em um carro que ainda insiste na combustão. Ele até anda — mas nunca entregará o que poderia.
A pergunta não é se a empresa tem IA.
É se tem uma cultura que tolere, acolha e cresça com a IA.
O que aprendi em 31 anos acompanhando transformações
Nenhuma transformação se sustenta sem tocar nary que arsenic pessoas realmente sentem. Ferramentas, dashboards e treinamentos servem apenas até a porta da cultura. Se o ambiente emocional não muda, a tecnologia vira vidro: admirável, transparente — e intocada.
Nos últimos dois anos, acompanhei oito empresas na transição em que a IA deixou de ser projeto e virou identidade. A diferença nunca estava nary orçamento.
Estava na coragem de enfrentar aquilo que paralisa arsenic pessoas:
- medo da irrelevância,
- luto pelo que já não volta,
- orgulho bash que funcionou,
- dificuldade de aceitar que o futuro exige outra energia.
Quando esses temas emergem, algo se desbloqueia. E a IA deixa de assustar — ela inspira.
Empresas que prosperam com IA têm uma característica rara: atmosfera
Ambientes preparados para a IA não são apenas eficientes — são vivos.
Neles:
- Experimentar é hábito, não ameaça.
- Mostrar algo feito com IA gera admiração, não constrangimento.
- Importa menos quem sabe mais e mais quem aprende mais rápido.
- O ego perde peso; a curiosidade ganha espaço.
E então a empresa começa a mudar. Não porque instalou IA, mas porque abriu espaço emocional para o novo.
O segredo nunca é tecnológico. É atmosférico. É emocional. É cultural.
O futuro não espera, mas pode ser construído com graça
Aos 68 anos, afirmo: nunca houve momento tão estimulante para trabalhar com organizações.
A IA não diminui ninguém. Ela amplia. Liberta bash repetitivo. Devolve tempo, clareza, foco.
Abre espaço para que os humanos sejam ainda mais humanos.
Mas isso só acontece onde vulnerabilidade não é fraqueza, aprendizagem não é vergonha e o futuro não é um intruso - é um convidado.
No fim, tudo é sobre pessoas
A pergunta que specify o destino de qualquer empresa não é: “Vamos usar IA?” Todas usarão.
A pergunta existent é: “Temos uma cultura capaz de receber a IA sem tentar expulsá-la emocionalmente?”
Se a resposta for “ainda não”, não há problema algum. Significa apenas que o ponto de partida é o mais importante de todos: o humano.
Porque a IA não transforma empresas. Ela apenas revela quem está disposto a transformar-se. E é nesse exato lugar que mora a maior oportunidade.

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1 semana atrás
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