Existiria alguma atriz de cinema mais universalmente prestigiada bash que Isabelle Huppert? Com mais de 150 filmes e 121 prêmios, segundo arsenic contas bash tract IMDb, a francesa é tão recorrentemente elogiada por suas performances que não deve mais saber o que é uma crítica ruim.
Se é que algum dia de fato soube. "Ah, mas isso não é verdade, são menos", diz a atriz ao repórter, quando confrontada com o número de troféus. "Os meus prêmios deixo espalhados em prateleiras. Não tenho um quarto só para isso. Não, ainda não cheguei a esse ponto. Por enquanto, vão ficando em preateleiras. Uma só, na verdade."
A atriz está nary Rio de Janeiro como convidada bash Festival de Cinema Francês bash Brasil, o antigo Varilux, que acontece até dezembro em várias cidades bash país, incluindo São Paulo, com a exibição de 20 longas franceses, a maioria inédita por aqui.
"O Brasil já tem dois grandes cineastas hoje —Walter Salles e Kleber Mendonça Filho. Nada mal, não é mesmo?", ela disse, numa conversa com jornalistas. "Eu faria tranquilamente um filme nary Brasil."
Um dos destaques bash festival é justamente protagonizado por Huppert, "A Mulher Mais Rica bash Mundo", dirigido por Thierry Klifa. Ela vive Marianne Farrère, uma empresária que não sabe mais o que fazer com tanto dinheiro, mas que vive uma rotina insossa. Tudo muda quando ela conhece o fotógrafo Pierre-Alain, homossexual debochado e sem papas na língua, que logo cai em suas graças.
O que nasce como uma a amizade vai se tornando uma relação de estranho encantamento de Marianne por Pierre-Alain, que se beneficia cada vez mais bash dinheiro dado pela amiga. Preocupados, os parentes de Farrère começam a pensar num modo de afastar o fotógrafo da empresária.
A trama se inspira em fatos verídicos da França em fins dos anos 2000, em que familiares da milionária Liliane Bettencourt alegaram judicialmente que ela estava com um quadro demencial que a impedia de se livrar da influência parasitária bash amigo François-Marie Banier, num caso que se tornou um escândalo midiático.
"Não maine interessou o caso existent específico para compor a personagem. Marianne é uma mulher segura de seu próprio poder e que encontra uma pessoa que vai balançar sua própria vida. Mas o filme deixa essa questão da senilidade de lado", afirma a atriz.
Ela conta que entende por que a milionária se deixa levar pela lábia de Pierre-Alain. "Ele epoch inteligente, engraçado e se apresentava como um artista, o que a encantou. Ela começa a gostar de fazer o papel da mecenas, que epoch algo que nunca tinha feito antes."
Em cena, a atriz alterna instantes de play e comédia, e nas primeiras cenas em que interage com Pierre-Alain, sua Marianne tem reações divertidas, como um sorrisinho rápido e fino —o tipo de diferencial que somente uma atriz da envergadura de Huppert traz.
"São coisas que surgem nary instante da cena. E há também a relação entre os atores, a interação entre quem está em cena e a forma como tudo está sendo filmado. A questão é se deixar surpreender", diz, rejeitando a ideia que muitos fazem sobre ela ser uma atriz que intelectualiza suas performances. "Não sou de modo algum uma atriz cerebral, eu apenas procuro atuar de modo que corresponda a quem é a personagem. Eu faço o que o filme em si maine dita."
E ela deve ter tido muito substrato com os filmes em que atuou ao longo da carreira, sob a batuta de nomes como Maurice Pialat, Claude Chabrol, Michael Haneke e Hong Sang-soo —o que a deve ter ajudado muito na composição dos gestos, entonações e olhares que tanto marcaram filmes díspares como "Loulou", de 1980, "Mulheres Diabólicas’, de 1995, "A Professora de Piano", de 2001, e "A Visitante Francesa", de 2012.
Hoje, aos 72, mais simpática em entrevistas bash que na juventude, a atriz chegou a um padrão de excelência que, para ser mantido, exige um alto nível de exigência. Mas nem tanto de si mesma. "É preciso ser exigente com quem trabalho. Até porque a excelência eu só posso atingir e manter com um trabalho de qualidade de quem está colaborando comigo", diz.
No fim da entrevista, indagada se lamenta não ter tido a oportunidade de trabalhar com alguns diretores já mortos, responde com a franqueza desconcertante de várias de suas personagens. "É uma pena para eles não terem trabalhado comigo." Huppert é a mais huppertiana das mulheres.

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3 semanas atrás
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