Aprovada na quarta-feira (24) numa primeira votação pelo Legislativo, a proposta disseminou a fúria e conseguiu unificar a fragmentada oposição, que engloba partidos de esquerda e direita, e os parentes das vítimas do ataque — todos favoráveis à criação de uma comissão estatal independente, como é de praxe, que seria liderada pela Suprema Corte.
Réu em três processos na Justiça por corrupção, Netanyahu insiste em não confiar no sistema jurídico do país e garante que a sua comissão será independente, ao contrário do que acreditam mais de 70 por cento dos ouvidos em pesquisas de opinião.
No modelo proposto pelo governo, os membros do Parlamento, liderado pela coalizão que sustenta o premiê, escolheriam os seis integrantes do comitê. Críticos denunciam ser esta mais uma manobra de Netanyahu para não ser responsabilizado e alegam que a comissão não teria isenção para analisar o fracasso do governo na prevenção do ataque do Hamas.
“Isso não é conflito de interesses, é crime organizado, disfarçado de lei. O homem responsável pelo maior desastre de nossa história não está buscando respostas, ele está buscando um álibi”, afirmou Yair Golan, líder do Partido Democrata.
Sobreviventes do ataque e parentes das vítimas se engajaram numa campanha contra a investigação proposta pelo governo. “O governo israelense continua a cuspir na cara das famílias enlutadas, dos reféns libertados, das famílias dos reféns, das famílias das vítimas, dos moradores do Sul e do Norte, dos reservistas e de todos os cidadãos de Israel”, reagiu o Conselho de Outubro, que representa as famílias das vítimas do massacre.
Pai de Roni, uma militar assassinada naquele dia na base de Nahal Oz, Eyal Eshel resumiu o que considerou como função distorcida da comissão proposta pelo governo: “O mesmo gabinete que estava lá em 7 de outubro, determinará o que será ou não discutido.”

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