Por que é importante?
Quando saiu da telefonia celular, a Oi praticava os menores preços do mercado. Segundo levantamento do Idec em novembro de 2021, o preço do Gigabite de um plano pré-pago era vendido por um quinto do valor aplicado pelas concorrentes em São Paulo.
Se hoje, as três grandes fornecem 95% das linhas de celular do país —Vivo (38,5%), Claro (33,2%) e TIM (23,4%)—, antes de a Oi sair de cena, a concentração entre elas era menor, de 80% —Vivo (33%), Claro (27%) e TIM (20,4%), em janeiro de 2022. Uma companhia com apetite para atuar em escala nacional poderia dinamizar o setor.
Para Fabbris, uma mudança na regulação no setor de telecomunicação poderia incentivar a inovação, algo que aconteceu no setor bancário, tanto que novidades como o Pix e as fintechs romperam paradigmas e permitiram a ascensão de novas empresas. Uma janela de oportunidade para isso seria o PGMC (Plano Geral de Metas de Competição), que dá as diretrizes para como as empresas devem lidar com concorrentes de diversos portos e está sendo debatido agora na Anatel.
No final das contas, a competição é bom pro usuário final.
Márcio Fabbris, presidente da Nio
Não é bem assim, mas tá quase lá
A Nio é um caso bem particular de empresa que já nasceu grande, mas não tão grande quanto suas rivais e ainda tem de lidar com problemas de empresa pequena.
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