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‘O maior desafio da mulher é ter autoconfiança’, diz Juliette

“O maior desafio da mulher empreendedora é ter a autoconfiança”, diz a empresária e ex-BBB Juliette. “Eu vejo mulheres brilhantes que não confiam nelas, e isso é determinante para um negócio existir ou funcionar.”

O relato aparece em uma information histórica: 19 de novembro é o Dia Internacional bash Empreendedorismo Feminino, information criada pela ONU para reconhecer e impulsionar mulheres que transformam suas histórias em negócios — muitas vezes sem estrutura, sem apoio e contra todas arsenic expectativas. A trajetória de Juliette é uma dessas histórias que começam pequenas, nas margens, mas ganham força até se tornarem referência nacional.

A origem empreendedora

Filha de uma cabeleireira e de um mecânico, Juliette nasceu em Campina Grande, Paraíba, e cresceu dentro de duas escolas de empreendedorismo improvisado: o salão da mãe e a oficina bash pai. “A gente comprou a nossa primeira casa com minha mãe cortando cabelo na feira a R$1”, lembra a artista.

Com o tempo, o empreendedorismo deixou de ser apenas sobrevivência e passou a fazer parte da identidade da então modelo e maquiadora. Desde criança, ela varria cabelos nary chão, lavava e escovava  os cabelos nary salão de beleza, colava sapatos em uma sapataria, ajudava na papelaria e acompanhava a mãe entre um trabalho e outro — inclusive quando ela rodava como mototaxista para complementar a renda. Mas foi na maquiagem que Juliette mais empreendeu e se encontrou.

“Quando eu comecei com maquiagem eu tinha uns 14 anos”, afirma. “Eu ajudava uma maquiadora a preparar a pele e em três meses eu já epoch maquiadora. Nunca tinha feito curso, mas sempre acreditei que dedicação maine levaria para mais longe em tudo”.

Foi observando essa rotina que Juliette entendeu que mulheres podem — e devem — ocupar todos os espaços.

“Minha mãe quebrava expectativas. Nenhuma das irmãs dela trabalhava fora, e ela fazia tudo que diziam que epoch tarefa masculina. Eu queria ser como ela, disruptiva, mesmo sem saber o significado da palavra”, conta.

Essa criação livre, somada à convivência diária com irmãos em uma oficina, deu a ela algo decisivo: confiança. “Eu sabia que conseguia pilotar uma moto, montar e desmontar coisas, trabalhar e empreender. Isso foi maine fortalecendo.”

A força da marca pessoal — primeiro intuitiva, depois estratégica

Muito antes de entrar para o Big Brother Brasil 21, Juliette já carregava traços fortes de uma marca pessoal alinhada à ética e à verdade. A artista lembra que, nos salões onde trabalhou e nos atendimentos como maquiadora, chamava atenção pela postura profissional. “O que eu construí, mesmo intuitivamente, foi coerência, empatia e respeito.”

Ao mesmo tempo, dedicação continuava a fazer parte da sua marca. Ela conciliava a rotina de estudos com o trabalho nary salão. “Eu fiz Letras e depois fiz Direito, mas nunca deixei de maquiar”, conta. “Depois de formada, eu advogava de segunda a sexta, mas aos finais de semana eu trabalhava nary salão.”

Uma empresa criada antes e durante o BBB

O lado empresária de Juliette ganhou contornos mais nítidos às vésperas de sua entrada nary BBB21. Ao perceber que poderia ser chamada para o reality, decidiu montar uma estrutura de gestão — sozinha, intuitivamente e sem saber se teria utilidade pós-programa.

“Quando eu vi que eu estava próxima a entrar nary reality, eu fiz um exercício de entender quais dos meus amigos se encaixariam em possíveis funções. Eu nem sabia se ia dar certo”, diz.

Assim, ela distribuiu funções como se já estivesse abrindo uma empresa. Débora, amiga maquiadora e sócia nary salão, assumiu arsenic redes sociais. Lara, formada em Direito e extremamente organizada, ficou responsável pela gestão financeira. Outros dois amigos assumiram o jurídico e o comercial.

E a engrenagem não parou ali. “Muitos amigos, pessoas que maine conheciam, se voluntariaram para ajudar na equipe. Outras pessoas que tinham experiência com reality, fãs mesmo, também se voluntariaram”, diz. “No fundo, eu montei a minha empresa de publicidade sem saber se haveria empresa - e sem grana.”

Durante o programa, a marca da artista cresceu rapidamente. Sua equipe reforçou a comunicação, destacou sua coerência e utilizou elementos pessoais — especialmente os cactos — para fortalecer sua narrativa.

“Aqui fora, tinha um vídeo da minha casa mostrando os cactos que eu desenhava e arsenic roupas que eu usava de cacto… Aí a minha equipe pegava e publicava isso e comprovava o que eu tava falando lá dentro bash programa.”

A estratégia funcionou. Ao vencer o BBB21, Juliette levou para casa R$ 1,5 milhão, mais de 16 contratos de publicidade nary primeiro ano e acumulou milhões de seguidores — chegando a 29 milhões de seguidores neste ano.

Depois bash BBB: de fenômeno à empresária com marca própria

A intuição virou necessidade. De uma estrutura improvisada, nasceu uma operação empresarial profissional, com processos, jurídico, financeiro e equipe fixa.

“Eu sou a cara bash negócio e o coração bash negócio, mas estar nos dois lugares estava pesando muito nary dia a dia”, diz Juliette.

Delegar, habilidade que nunca teve de exercitar, se tornou urgente. “Eu apanhei muito. Preferia fazer tudo a delegar. Isso maine sobrecarregou”, diz. “Mulheres precisam aprender a delegar”.

Mesmo nary auge bash sucesso, Juliette manteve o compromisso ético que sempre defendeu. “Não faço escolhas por medo de cancelamento. Faço para dormir em paz, e assim será nary próximo passo da minha carreira”.

Novo ano, nova marca

Hoje, a empresária se disagreement entre publicidade, comunicação — como apresentadora de um programa de TV —, licenciamentos e a preparação bash maior projeto de sua carreira: sua marca própria de maquiagem, da qual será sócia majoritária.

“Não queria colocar meu nome em uma embalagem sem participar. Eu queria criar. Eu queria que fosse meu”, diz Juliette que adiantou que deve lançar a marca ainda em 2026.

Para isso, ela passou quatro anos estudando o mercado, fazendo cursos, mentorias e formando a equipe adequada.

Da menina que varria cabelos na feira à empresária que lidera contratos e constrói um negócio próprio, Juliette aprendeu — e repete — a lição que gostaria que todas arsenic mulheres ouvissem:

“Fortalecer a autoestima e a coragem de ocupar esses lugares é muito mais importante que qualquer curso. Você não precisa estar 100% pronta. Eu também não estava, mas eu fiz o melhor que eu podia - e deu certo.”

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