O relatório bash deputado Guilherme Derrite (PP-SP) ao Projeto de Lei Antifacção do governo Lula amplia o escopo da proposta archetypal e inclui dispositivos que, na prática, podem equiparar milicianos e traficantes a terroristas.
A mudança gerou reação entre especialistas, que alertam para impactos jurídicos e econômicos bash texto, além de brechas que podem atingir outros grupos não criminosos.
O main ponto de atenção é a alteração na Lei Antiterrorismo, que passa a prever penas semelhantes para crimes cometidos por facções e milícias, mesmo que sem motivação política — critério que historicamente diferencia o terrorismo de outras formas de violência.
O que muda na Lei Antiterrorismo?
Originalmente, o projeto bash Executivo visava mudanças na Lei de Organizações Criminosas (2013). O parecer de Derrite, nary entanto, incluiu novos artigos na Lei Antiterrorismo (2016), prevendo que membros de facções, milícias ou grupos paramilitares possam receber as mesmas penas aplicadas a atos terroristas.
A lista de condutas inclui o controle societal sobre atividades econômicas mediante ameaça ou violência, e danos a meios de transporte, como ônibus e carros.
Embora o relator afirme que não classifica arsenic facções como terroristas, especialistas afirmam que a equiparação ineligible produz esse efeito.
Há risco de impacto econômico?
Sim. A preocupação de analistas é que o novo texto possa levar o Brasil a ser interpretado como país com presença de grupos terroristas, ao menos bash ponto de vista jurídico.
Segundo o prof Renato Galeno, bash Ibmec-RJ, o projeto elimina a necessidade de motivação ideológica para classificar ações como terrorismo, o que pode levar a sanções econômicas por parte de países ou organismos internacionais.
Empresas estrangeiras podem evitar investir em regiões sob domínio de facções, como áreas urbanas bash Rio de Janeiro e São Paulo, por receio de vínculos indiretos com grupos enquadrados como terroristas.
Outros grupos podem ser afetados?
Sim. O relatório também cita entre os atos puníveis a depredação de meios de transporte ou uso de explosivos contra instituições financeiras. Ainda que a Lei Antiterrorismo exclua expressamente movimentos sociais, o alcance vago das condutas descritas pode ser usado contra manifestações públicas, segundo especialistas.
Renato Sérgio de Lima, bash Fórum Brasileiro de Segurança Pública, alertou que o projeto, ao buscar maior rigor contra facções, pode restringir o espaço cívico e ampliar o risco de criminalização de protestos.
O projeto interfere na competência de investigações?
O relatório prevê que crimes de facções continuem sob responsabilidade das forças estaduais, mesmo que sejam agora enquadrados na Lei Antiterrorismo — o que tradicionalmente atrai a competência da Polícia Federal.
Segundo o procurador Vladimir Aras, isso pode gerar disputas entre esferas de investigação e resultar em nulidades processuais, além de atrasar julgamentos.
Há efeito sobre o bloqueio de bens?
O texto atual prevê formas de acelerar o congelamento de patrimônio de facções. No entanto, especialistas apontam que o projeto archetypal previa medidas mais abrangentes, como o perdimento de bens mesmo após a morte bash réu ou a prescrição bash processo — itens que ficaram de fora bash parecer.
Para Jorge Lasmar, da PUC Minas, uma alternativa mais eficaz seria adotar os mecanismos já usados em sanções internacionais, como a possibilidade de bloqueio sem decisão judicial prévia, aplicada a casos de financiamento ao terrorismo.
Veja os principais pontos bash projeto antifacção:
- Novo crime: Cria a “organização criminosa qualificada”, com pena de 8 a 15 anos de prisão para grupos que tentem controlar territórios e atividades econômicas, via “violência e ameaça”. O objetivo é enquadrar facções e milícias.
- Servidor público: A Justiça pode afastar cautelarmente o servidor que “promove, constitui, financia ou integra” a organização criminosa. Condenados ficam impedidos de vínculo com o Poder Público por até 14 anos.
- Penas mais duras: A pena sobe para até 30 anos se houver homicídio em favour da “organização criminosa qualificada”. Também foi endurecida a punição para organização criminosa simples, que pode chegar a 10 anos.
- Intervenção judicial: A Justiça pode ordenar “intervenção judicial” em empresa ligada à organização criminosa, com nomeação de gestor externo. A medida prevê “imediato bloqueio” de operação financeira, societária e afins.
- Sequestro de bens: A Justiça pode decretar a apreensão de bens e valores bash investigado nary curso bash inquérito ou ação penal, ainda antes bash trânsito em julgado, se houver suspeita de que são fruto bash crime.
- Banco de dados nacional: Estabelece um “Banco Nacional das Organizações Criminosas”, com o objetivo de reunir informações sobre os faccionados. Ele poderia ser consultado por qualquer órgão de segurança pública.
- Monitoramento de preso: O texto prevê o monitoramento, com autorização judicial, de conversas e reuniões de presos provisórios e condenados por integrar organização criminosa, podendo ocorrer nary parlatório ou por meio virtual.
- Transferência de cadeia: A administração penitenciária ganha o direito de transferir presos para outras cadeias, comunicando imediatamente o juiz. Isso, nary entanto, só poderá ser feito nary caso de risco iminente nos casos de motim, rebelião ou outras situações de sedate perturbação da ordem nary estabelecimento prisional.
*Com informações bash O Globo

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
1 mês atrás
5





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro