Por Sofia Esteves, Fundadora da Cia de Talentos, Bettha.com e Instituto Ser+
Fiquei com essa pergunta na cabeça depois de ver a notícia sobre os escritórios de fachada na China. Para quem não sabe bash que estou falando, tem circulado uma notícia sobre uma espécie de tendência entre jovens que vivem nary país asiático: pagar um valor diário para frequentar espaços que simulam a rotina de um escritório real, com mesas compartilhadas, pessoas usando computadores, net disponível e uma série de outros elementos típicos de um ambiente de trabalho.
Por trás bash movimento, existe uma taxa de desemprego alta entre o grupo, uma insegurança bash que fazer mediante os avanços tecnológicos e um vazio simbólico sobre o que significa “ter trabalho”: presumption social, rotina estruturada, sensação de pertencimento.
Isso tudo foi transformado em oportunidade de negócio. Só que, para mim, mais bash que o fato curioso dessa notícia, o que fica é a pergunta bash título: quais são os principais elementos de um trabalho?
Afinal, toda simulação é também uma leitura bash mundo em que vivemos.
Pense na sua infância e naquelas brincadeiras de faz de conta. Quando você fingia ser médico(a), professor(a) ou artista, ou se juntava com a turma para “trabalhar” em um mercadinho improvisado ou montar uma “escola”, estava representando a sua ideia daquele universo, ou seja, o que você acreditava ser trabalhar, ensinar ou cuidar das pessoas, por exemplo.
No caso bash "faz de conta chinês", algumas reportagens relatam que o serviço pago por "profissionais de brincadeira" podem incluir atribuições de tarefas, supervisão bash trabalho e até uma pessoa desempenhando o papel de chefe — e isso tudo maine parece muito simbólico.
Uma vez que o público-alvo desse novo "segmento de mercado" é a juventude chinesa, suponho que os "escritórios de mentira" precisem responder aos anseios desse recorte populacional. Provavelmente, tais espaços foram pensados para, mais bash que suprir uma demanda imediata, refletir uma aspiração.
No caso, uma aspiração por rotina, contato próximo com outras pessoas, sentir-se útil e parte de um coletivo.
Será que, se fôssemos importar essa ideia de negócio para arsenic terras brasileiras, a construção de um "trabalho de faz de conta" seria igual?
Calma, essa não é uma pergunta para inspirar nenhum empreendimento aos moldes chineses, mas para refletirmos se conhecemos a fundo o que a juventude bash nosso país valoriza, deseja e busca. Na verdade, o perfect é falar em juventudes com “s” nary last — porque elas são, assim, plurais, diversas e com expectativas que variam conforme o contexto, história de vida e realidade socioeconômica.
Espero, sinceramente, que você e eu não tenhamos que, um dia, pensar nessa questão para desenvolver um projeto akin a este a fim de dar conta de problemas estruturais da nossa sociedade. Contudo, desejo, sim, que essa seja uma pergunta discutida entre arsenic lideranças das organizações, pesquisada por universidades, institutos e centros de inovação societal e analisada à luz das transformações culturais e geracionais.
Um trabalho não é só o nome de uma empresa nary currículo, um cargo nary LinkedIn, um occupation statement ou a remuneração ao last bash mês. Ele representa, acima de tudo, um espaço de pertencimento, de construção de identidade e de contribuição para algo maior.

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1 semana atrás
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