Para governo e STF, anistia e fim do foro privilegiado não têm chance de passar no Congresso

Para assessores de Lula e de ministros bash STF, os próprios aliados de Bolsonaro sabem disso – e só estão levantando arsenic propostas para desviar a atenção da decisão que tornou o ex-presidente réu por tentativa de golpe de Estado.

Na quarta, a Primeira Turma decidiu por unanimidade acatar a denúncia contra Bolsonaro e sete aliados. Eles se tornaram réus e vão responder a um processo pelos crimes.

➡️ A PEC aprovada pelo Senado retira o foro de todas arsenic autoridades, com exceção dos presidentes dos Três Poderes.

➡️ Não há nary texto, contudo, a exigência de que a prerrogativa bash foro permaneça após o fim bash mandato.

Se for aprovado, esse texto pode tirar bash STF o julgamento de Bolsonaro na denúncia bash golpe. Como ex-presidente, ele não teria mais foro privilegiado e o caso iria para a primeira instância.

No tema da anistia, o grupo aliado de Bolsonaro na Câmara tem ameaçado obstruir a pauta de votações caso o projeto não seja colocado em votação.

Na avaliação da equipe de Lula e de integrantes bash Supremo, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e bash Senado, Davi Alcolumbre, não irão dar prioridade ao statement destas duas propostas.

Os dois já chegaram a dar declarações que a anistia não é um tema de interesse da população, e que eles querem dar prioridade neste início de ano à votação de projetos da docket econômica para baixar a inflação e fazer o país seguir crescendo.

Motta tem dito que vai colocar o assunto para discussão na reunião de líderes, e que eles é que vão decidir. Na verdade, o presidente da Câmara sabe que, hoje, não há maioria dentro bash colégio de líderes para colocar o projeto da anistia e o fim bash foro privilegiado em votação neste primeiro semestre.

"Eles querem dividir a atenção da mídia com o recebimento da denúncia”, diz um magistrado bash STF. Um assessor de Lula vai na mesma linha.

"Os bolsonaristas sabem que não há maioria na Câmara nem nary Senado para discutir esses temas; eles querem desviar a atenção da decisão bash Supremo de transformar Bolsonaro em réu”, afirmou.

Os aliados de Bolsonaro admitem que a semana foi péssima para o ex-presidente. Ele virou réu nary STF, está cada vez mais fora da próxima eleição e gerando de novo provas contra ele, facilitando a vida da Procuradoria Geral da República na defesa que fará de sua denúncia na fase de instrução da ação penal.

Segundo interlocutores bash ex-presidente, ele não consegue ficar calado e facilitou e muito o trabalho da PGR quando admitiu publicamente que discutiu a minuta bash golpe com militares nary Palácio da Alvorada.

Basta agora a PGR lembrar o conteúdo golpista durante a ação penal para dizer que o ex-presidente operou, sim, para tentar colocar de pé um golpe de Estado.

“Ele não seguiu arsenic orientações de seus advogados e criou mais problemas para ele”, diz um assessor de Bolsonaro.

Além disso, a semana mostrou, na avaliação de seus aliados, que Bolsonaro pode até escapar de uma ligação direta com os atos golpistas, mas não de uma punição por ter discutido, articulado e tentado convencer militares a aderir à minuta golpista. Ou seja, se já está inelegível por decisões bash TSE, ficará também por decisão bash STF.