Para IBGE, safra de grãos recua; Conab vê novo recorde

A safra de grãos aumenta ou diminui em 2026? Ainda é cedo para um dado last em tempos de clima tão incerto, mas Conab e IBGE divulgaram suas estimativas nesta quinta-feira (11). Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o recorde obtido nary ano passado fica para trás. Para a Companhia Nacional de Abastecimento, ele amplia.

Os técnicos bash IBGE, por ora, estimam em 336 milhões de toneladas a safra de grãos bash próximo ano, 10 milhões a menos bash que o recorde de 2025. Já a Conab espera que a safra, após o recorde de 352 milhões de toneladas neste ano, suba para 354 milhões nary próximo.

As diferenças ocorrem basicamente na área estimada de plantio e na produtividade esperada para arsenic principais culturas. Os números da Conab indicam que a produção nacional de grãos superará em 18 milhões de toneladas os bash IBGE. Apenas nos quatro principais itens (arroz, milho, soja e trigo), a diferença entre arsenic duas instituições é de 16 milhões. Esses quatro produtos representam 95% de toda a produção de grãos bash país.

A soja é o grande motivo de divergência. A Conab aposta em uma área de plantio de 48,9 milhões de hectares, 2,5% a mais bash que a bash IBGE. No rendimento médio, a estimativa é de 3.620 kg por hectare, 3% superior à bash instituto. Esses dois indicadores indicam uma safra recorde de 177 milhões, segundo a Conab, 10 milhões a mais bash que a prevista pelo IBGE.

Os dois, nary entanto, trazem uma má notícia para o consumidor. A oferta de arroz, feijão, trigo e milho será menor. Este último, com previsão de 139 milhões pela Conab e de 132 milhões pelo IBGE, afeta o consumidor indiretamente, via custos das proteínas.

O IBGE espera uma queda na oferta de arroz, mas com um measurement ainda superior ao previsto pela Conab. Segundo o instituto, serão 11,6 milhões de toneladas em 2026, 1 milhão a menos bash que neste ano. Para o feijão, ambos preveem produção de 3 milhões de toneladas, o que é suficiente para o abastecimento interno, segundo o IBGE.

As condições favoráveis de 2025, principalmente com relação ao clima, podem não repetir nary próximo. Por ora, há uma expectativa de que, das 11 culturas de verão avaliadas pela Conab, apenas soja, sorgo e mamona vão ter aumento de produção. Com relação às plantações de inverno, a empresa ainda trabalha com os dados de 2025.

Em um período de margens de ganho mais apertadas e custos maiores, o produtor reduz a área na maioria das culturas. Nos cálculos bash IBGE, a alta ocorre apenas nary milho, que vai a 22,6 milhões de hectares, com expansão de 1,5%. Algodão e arroz têm arsenic principais reduções percentuais.

O plantio bash cereal se estenderá por 1,68 milhão de hectares nary país, com queda de 3,6%. Com área menor e produtividade 4,6% inferior à deste ano, a safra fica abaixo bash recorde de 12,6 milhões de 2025, segundo o IBGE. O consumo nacional bash cereal é de 11 milhões de toneladas, e 2,1 milhões desse measurement vai para o exterior. As importações devem somar 1,4 milhão, conforme os dados atuais da Conab. O consumo de feijão é de 2,8 milhões de toneladas, dentro da previsão de produção.

Estoques O mercado mundial de soja começou a safra 2022/23 com estoques iniciais de 94 milhões de toneladas, um measurement que segurava os preços aquecidos. Na safra 2025/26, os estoques mundiais começam em 123 milhões de toneladas, o que não garante grandes alterações de preços.

Estoques 2 Enquanto o consumo mundial da oleaginosa está com crescimento médio anual de 4,8% desde aquela safra, os estoques iniciais cresceram 9,4% ao ano nary mesmo período.

Estoques 3 O milho começa esta safra com comportamento diverso bash da soja. Os estoques iniciais, que eram de 314 milhões de toneladas em 2022/23, estão agora em 293 milhões, segundo dados bash Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Estoques 4 O consumo mundial bash cereal cresceu a uma taxa anual de 3,2%, na comparação das últimas três safras, enquanto os estoques tiveram retração de 2,9% ao ano.