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Pix fora do ar pelo banco? Veja 6 alternativas para enviar dinheiro

O Pix se tornou o protagonista absoluto das transferências no Brasil. Mas, apesar da popularidade e da praticidade, essa não é a única opção disponível para transações de valores entre pessoas. O sistema financeiro nacional ainda oferece outros instrumentos que podem ser úteis em situações específicas — principalmente quando a transferência instantânea está fora do ar. É o caso, por exemplo do TED. Há também a ordem de pagamento e o quase obsoleto cheque. A seguir, veja seis alternativas para enviar dinheiro quando o Pix fica fora do ar pelo banco.

Pix fora do ar pelo banco? Veja 6 alternativas para enviar dinheiro — Foto: Mariana Saguias/TechTudo Pix fora do ar pelo banco? Veja 6 alternativas para enviar dinheiro — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Pix fora do ar pelo banco? Veja 6 alternativas para enviar dinheiro

No índice abaixo, confira os tópicos que serão abordados nesta matéria do TechTudo.

  1. TED
  2. Transferência entre contas do mesmo banco
  3. Boleto bancário
  4. Cheque
  5. Ordem de pagamento
  6. Transferência internacional (SWIFT)

A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é uma das principais alternativas ao Pix. Diferente do DOC, que foi descontinuado em 2024, a TED permanece ativa e permite transferências entre bancos distintos. A liquidação (dinheiro na conta) ocorre em minutos, desde que realizada em dias úteis e dentro do horário bancário. Fora desse período, a operação é agendada para o próximo dia útil.

Para pessoas físicas, a maioria dos bancos já isenta tarifas quando a TED é feita por canais digitais. Empresas, no entanto, ainda podem sofrer cobranças de taxas, dependendo do pacote contratado. Para realizar uma TED, basta usar o aplicativo, o internet banking ou até mesmo caixas eletrônicos. Depois, é só informar a agência, conta e CPF/CNPJ do destinatário.

 Mariana Saguias/TechTudo A TED é uma alternativa ao Pix — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

2. Transferência entre contas do mesmo banco

As chamadas transferências intrabancárias também são uma opção prática ao Pix. Por ocorrerem dentro da mesma instituição financeira, não dependem de compensação externa e costumam ser concluídas instantaneamente, 24 horas por dia. Para pessoas físicas, geralmente não há cobrança de tarifa.

Empresas podem ter regras específicas, mas em muitos casos também são isentas de taxas adicionais. A transferência entre contas do mesmo banco é simples: basta informar agência e conta do destinatário, e em alguns bancos apenas o CPF já é suficiente.

 Mariana Saguias/TechTudo Na transferência entre contas do mesmo banco o dinheiro cai na hora — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

O boleto segue firme como instrumento de cobrança, especialmente em operações comerciais e serviços recorrentes. Desde 2018, todos os boletos são registrados, o que garante maior segurança e rastreabilidade. O pagamento pode ser feito em qualquer banco, aplicativo, internet banking ou até em lotéricas.

A compensação ocorre em D+0 (quando o dinheiro entra no mesmo dia em que o pagamento foi feito) ou D+1 (o dinheiro só cai na conta no dia útil seguinte), dependendo do horário do pagamento. Para quem emite, há tarifas por registro e liquidação, que variam conforme o banco ou a fintech utilizada. Para quem paga, não há custo adicional.

 Mariana Saguias/TechTudo Boleto bancário é outra alternativa ao Pix — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Embora em desuso, o cheque ainda existe e pode ser exigido em operações formais ou em nichos específicos. Emitido em papel, o cheque precisa ser depositado em agência, caixa eletrônico ou, em alguns bancos, via captura por imagem. A compensação leva em média um a dois dias úteis.

Os custos dessa modalidade envolvem a emissão de talonários e tarifas por serviços, como sustação ou emissão de cheques administrativos. No entanto, vale mencionar que, apesar de pouco prático frente às opções digitais, o cheque ainda é visto como documento com valor jurídico em determinadas transações.

 Reprodução/Pixabay Embora em desuso, cheque é mais uma alternativa ao Pix — Foto: Reprodução/Pixabay

A ordem de pagamento é uma alternativa voltada para quem não possui conta bancária. Neste caso, emissor solicita ao banco que disponibilize o valor para saque em agência, mediante apresentação de documento de identidade pelo beneficiário.

O serviço tem prazo de retirada e pode ser tarifado tanto na emissão quanto no saque. A ordem de pagamento é útil em situações pontuais, como transferência para trabalhadores sem conta ou em localidades onde o acesso bancário é limitado.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Na ordem de pagamento, o solicitante pede ao banco que disponibilize o valor para saque na agência — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

6. Transferência internacional (SWIFT)

Como o Pix só funciona em território nacional, quem precisar mandar dinheiro para o exterior deve recorrer ao sistema SWIFT. Ele conecta bancos em diferentes países por meio de mensagens padronizadas, o que garante segurança na transação e a rastreabilidade do dinheiro. O prazo de liquidação do valor transferido varia entre um e três dias úteis, dependendo dos bancos envolvidos e dos países de origem e destino.

Por ser uma transferência internacional, essa modalidade tem um custo mais elevado. Há tarifas de envio, taxas cobradas por bancos intermediários, spread cambial (diferença entre as moedas envolvidas) e tributos como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O acesso pode ser feito em agências, casas de câmbio ou, em alguns bancos, diretamente pelo app.

 Mariana Saguias/TechTudo Transferências internacionais tem custo elevado — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

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