Pix gerou economia de R$ 117 bilhões a consumidores e empresas desde 2020

Números se aproximam do potencial anual estimado para o Pix. As perspectivas indicavam que o uso do sistema de pagamentos instantâneos resultaria na economia de R$ 40,1 bilhões somente em 2030, valor que pode ser atingido já neste ano. O estudo reforça que os dados "evidenciam a velocidade com que o Pix se consolidou como uma das principais políticas de modernização e redução de custos do sistema financeiro brasileiro".

Expectativas seguem positivas com as evoluções previstas. O lançamento do Pix Automático, Pix Parcelado e Pix Internacional é considerado essencial para abrir a porta para ampliar a eficiência em pagamentos recorrentes, operações de crédito e transações internacionais. "Essas funcionalidades tendem a gerar novas ondas de captura, substituindo sistemas tradicionais mais caros", prevê o MBC.

Cada transação via Pix reduz em R$ 0,60 o custo do sistema financeiro. Apesar da média parecer pequena, o MBC ressalta que o valor multiplicado pelas bilhões de operações realizadas anualmente explicam o impacto expressivo do mecanismo na economia. "O sucesso do Pix como meio de pagamento é um fato observado tanto no aumento do uso como na redução do custo gerado", destaca a pesquisa.

Dados reforçam a mudança de hábito dos brasileiros. Segundo o levantamento do Google, o Pix foi utilizado por 93% da população e representou quase metade (47%) das transações de pagamento em 2024. Diante do cenário, mais da metade dos brasileiros (53,4%) dizem ter o interesse de abandonar totalmente o uso do dinheiro físico até 2030.

Banco Central acompanha a evolução das preferências. Em relatório publicado no ano passado, a autoridade monetária avaliou que 31,7% dos brasileiros ainda utilizam o dinheiro físico com certa frequência. O resultado é 12,5% menor do que aquele contabilizado pelo mesmo levantamento anterior, realizado em 2021.