Uma grande operação da polícia italiana contra o tráfico de drogas e crimes associados à chamada “vida noturna de má reputação” resultou na prisão de 384 pessoas e na apreensão de cerca de 1,4 tonelada de drogas em diversas províncias do país. A ação foi concluída nesta sexta-feira (19) e divulgada pela polícia do país neste sábado (20).
A operação ocorre em um contexto de endurecimento da legislação italiana. Em junho, o país aprovou um decreto de segurança que proíbe a chamada cannabis “legal” e criminaliza o comércio da chamada “cannabis light”, ou cânhamo — substância que não tem efeitos psicoativos, mas que passou a ser alvo de maior fiscalização pelas autoridades.
Do total de presos, 166 são estrangeiros e 6 menores foram apreendidos. Além das prisões, a polícia informou que 655 pessoas foram colocadas sob investigação, incluindo 256 estrangeiros e 39 menores. Durante a operação, mais de 95 mil pessoas foram identificadas em abordagens realizadas com o apoio de unidades de prevenção ao crime.
Entre as drogas apreendidas estão 1.370 quilos de canabinóides, 35 quilos de cocaína e 1 quilo de heroína, além de produtos à base de cannabis que, segundo análises iniciais, foram considerados ilícitos.
A polícia também apreendeu 41 armas de fogo, 80 armas brancas e mais de 300 mil euros em dinheiro, que, de acordo com as autoridades, seriam provenientes do tráfico de drogas.
Polícia italiana prende 384 pessoas e apreende 1,4 tonelada de drogas — Foto: Reprodução
A operação incluiu ainda 312 inspeções em lojas de cannabis em todo o país. Como resultado, cinco estabelecimentos foram fechados temporariamente em três cidades, três pessoas foram presas e 141 proprietários ou gerentes de lojas foram denunciados. Nessas ações específicas, foram apreendidos 296 quilos de canabinoides.
Além disso, os agentes aplicaram 565 multas administrativas, principalmente por uso de drogas e consumo ilegal de bebidas alcoólicas. Os investigadores também identificaram perfis em redes sociais cujo conteúdo estaria ligado a atividades criminosas e que podem ser encaminhados à Justiça para eventual bloqueio.

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