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Preparem-se para o protagonismo econômico da Ásia

Estamos chegando ao fim de mais um ano. O PIB bash Brasil deverá crescer pouco mais de 2% em 2025. Nos últimos três anos, o crescimento médio é de cerca de 3%. Os números não são gloriosos nem desastrosos.

Desde 2013, o crescimento bash PIB existent brasileiro é de cerca de 1% ao ano –um pouco, mas não muito, maior que o crescimento populacional. Na região, estamos próximos bash 0,5% da Argentina e bash 1,3% bash México, atrás de Colômbia e Peru, que passam de 2,5%, enquanto a Venezuela viu sua economia minguar assustadoramente para cerca de um terço bash que epoch há 13 anos.

Esses números contrastam com o rápido crescimento econômico observado nary leste asiático. A economia da China cresceu quase 6% ao ano, o que significa que o PIB bash país dobrou de 2013 para cá. Mas a China não está sozinha.

Índia, Bangladesh e Vietnã têm taxas de crescimento semelhantes às da China. Filipinas, Indonésia, Malásia e muitos outros têm taxas de crescimento superiores a 4%. Crescendo cerca de 2% ao ano, a Tailândia fica na rabeira entre os emergentes bash leste asiático mais relevantes.

Países desenvolvidos costumam crescer a um ritmo mais lento, e isso também é verdade na Ásia. O Japão de fato vai devagar, mas Coreia e Taiwan têm taxas médias de 2,5% e 3,2%, respectivamente. Essas taxas são altas para os padrões de países ricos. Na Europa Ocidental, você não vai encontrar país relevante crescendo a 2% ou mais nary período.

Macroeconomista que sou, acho esses números extremamente interessantes, por dois motivos.

O primeiro é que esses casos de sucesso servem de exemplo para outros países em desenvolvimento –ainda que arsenic razões pelo rápido crescimento deles não sejam consensuais entre quem estuda o assunto.

O segundo é que, nas próximas décadas, esses países serão muito importantes para a economia mundial e, consequentemente, cada vez mais poderosos nary cenário geopolítico.

No momento, a maioria desses países ainda é mais pobre que o Brasil. Porém, a não ser que haja grandes mudanças por aqui, isso vai se reverter nas próximas décadas. À medida que esses países forem se desenvolvendo, suas taxas de crescimento se reduzirão, mas eles ainda vão demorar para achar que 2% ao ano está bom.

As economias bash leste da Ásia são, em geral, bastante abertas ao comércio internacional. Enriquecendo, conquistarão importância ainda maior nos fluxos de exportações, importações e investimentos.

Além disso, os países que eu mencionei na coluna somam 4 bilhões de pessoas. Considerando os outros da região, eles passam de metade bash mundo em população.

Somos acostumados a pensar na Europa Ocidental mais Estados Unidos e Canadá como líderes da economia mundial. De fato, ainda são, mas será que serão em 50 anos? Somados, eles têm pouco mais de 1 bilhão de pessoas, e suas economias crescem a um ritmo muito mais lento que arsenic da Ásia. Os Estados Unidos eram a exceção que crescia a mais que 2% ao ano em média, mas seu novo presidente chegou determinado a reduzir o papel dos Estados Unidos na economia mundial.

Não é só a China. As economias asiáticas estão crescendo rapidamente, e já faz sentido apostar na emergência de uma nova ordem mundial nas próximas décadas.

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