O tema ganhou força após um vídeo feito pelo influenciador Felca viralizar nas redes sociais. Ele denunciava como crianças e adolescentes estavam sendo expostas em canais privados nas redes.
A Câmara já havia aprovado o texto na semana passada.
Veja os principais pontos da medida:
1. Contas vinculadas a responsáveis
O texto determina que contas de redes sociais de usuários com até 16 anos sejam obrigatoriamente vinculadas a um responsável legal.
➡️ Isso significa que pais ou responsáveis terão de ser identificados e poderão ser cobrados pelas atividades das crianças e adolescentes na plataforma.
As plataformas precisarão adotar mecanismos confiáveis de checagem de idade. A autodeclaração do usuário — quando a própria criança diz quantos anos tem ao criar uma conta — não será mais aceita.
➡️ O projeto prevê que o poder público possa atuar como regulador e certificador dos métodos de verificação, para garantir que crianças não acessem conteúdos impróprios.
Serão considerados impróprios para crianças e adolescentes conteúdos relacionados a:
- exploração e abuso sexual;
- pornografia;
- violência física, assédio e cyberbullying;
- uso e incentivo a drogas, álcool e tabaco;
- jogos de azar e apostas;
- práticas publicitárias predatórias.
➡️ As empresas terão obrigação de remover esse tipo de material e comunicar imediatamente às autoridades nacionais e internacionais em casos de crimes graves, como exploração sexual ou sequestro.
As plataformas deverão oferecer ferramentas de controle parental para permitir que pais e responsáveis acompanhem o conteúdo acessado pelas crianças e limitem o tempo de uso.
➡️ Além disso, quando essas ferramentas estiverem em funcionamento, deverá aparecer um aviso claro e visível na tela.
O projeto prevê punições pesadas para as empresas que descumprirem as regras:
- Multas que variam de R$ 10 por usuário cadastrado até o limite de R$ 50 milhões.
- Suspensão temporária ou até definitiva das atividades no Brasil, em casos mais graves.
➡️ Usuários que fizerem denúncias falsas de forma reiterada também poderão sofrer sanções, incluindo a suspensão de contas.
O Senado proibiu o acesso de crianças e adolescentes a jogos eletrônicos que contenham "loot boxes" (caixas de recompensa que funcionam como apostas).
➡️ O relator da proposta, senador Flávio Arns (PSB-PR), argumentou que esse tipo de prática se assemelha a jogos de azar e poderia incentivar menores de idade ao vício.
O projeto segue agora para sanção do presidente Lula. Se virar lei, caberá ao governo regulamentar como será feita a verificação de idade e a fiscalização sobre as plataformas.

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3 meses atrás
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