O primeiro projeto de energia eólica offshore (no mar) flutuante do Brasil, chamado de Aura Sul, vem avançando etapas desde que o empreendimento teve firmada a carta de intenções, em meados deste ano, pelos participantes do consórcio que pretende desenvolver a ideia. A mais recente evolução foi a definição de onde será localizado o complexo: a cerca de 60 quilômetros da saída do Porto de Rio Grande, a uma lâmina d’água de 45 metros.
Continue sua leitura, escolha seu plano agora!
O primeiro projeto de energia eólica offshore (no mar) flutuante do Brasil, chamado de Aura Sul, vem avançando etapas desde que o empreendimento teve firmada a carta de intenções, em meados deste ano, pelos participantes do consórcio que pretende desenvolver a ideia. A mais recente evolução foi a definição de onde será localizado o complexo: a cerca de 60 quilômetros da saída do Porto de Rio Grande, a uma lâmina d’água de 45 metros.
Nesta quinta-feira (13), o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, esteve na sede do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), em Porto Alegre, para conhecer mais da iniciativa. O projeto conta com o envolvimento da empresa japonesa Japan Blue Energy Co. (JB Energy). Além dessa companhia e do Sindienergia-RS, quando a iniciativa foi divulgada em junho tinha ainda a participação da Ming Yang Smart Energy Group, Portos RS, Technomar Engenharia, Blue Aspirations Brazil, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e o apoio da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica).
A presidente do Sindienergia-RS, Daniela Cardeal, comenta que, desde aquele momento, mais três empresas ingressaram na iniciativa, mas por enquanto a dirigente prefere não revelar os nomes desses grupos. “Ainda está aberta (a participação de companhias no projeto) e queremos outras empresas, principalmente empresas para investirem”, frisa Daniela.
A capacidade da usina de energia renovável será de 18 MW (o que representa aproximadamente 1% da potência instalada gaúcha em energia eólica onshore - parques que ficam em terra). O investimento estimado para tirar do papel o complexo é de cerca de US$ 100 milhões.
O consultor da JB Energy (companhia que está trazendo a tecnologia para o País), Rodolfo Gonçalves, salienta que, depois de implementada, a plataforma flutuante será a maior do mundo em capacidade de geração de energia eólica. Ele assinala que o empreendimento já começou o rito para o licenciamento ambiental. “Conversamos com a Marinha, Ibama e Ministério de Minas e Energia”, salienta.
Os próximos passos da iniciativa, além da continuidade do processo de licenciamento ambiental, é trabalhar no projeto de engenharia, com a integração do casco da plataforma com a turbina eólica e a realização das medições meteorológicas. Gonçalves estima que, se tudo transcorrer bem, o empreendimento pode entrar em operação em 2029.
Ainda na área da energia eólica, a presidente do Sindienergia-RS revela o plano de trazer para o Rio Grande do Sul, entre os dias 8 e 10 dezembro, representantes de indústrias desse setor e do governo federal para observar as potencialidades do Estado nesse campo. Estão previstas agendas nos municípios de Porto Alegre e Rio Grande.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU) 




:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro