PS5 como arma? União Europeia pode proibir console na Rússia

A possibilidade de banimento do PS5 na Rússiva acontece porque o país tem sofrido várias sanções desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022 e ambos os lados têm improvisado armas com as tecnologias que conseguem colocar as mãos. Nesse contexto, o uso de joysticks e consoles em armas militares se tornou algo bastante comum nos últimos anos.

Em 2024, foi revelado que as forças ucranianas têm utilizado portáteis Steam Deck para controlar torretas armadas e drones tanto no chão como no céu. O PC portátil da Valve permite que artefatos de guerra da Ucrânia sejam controlados remotamente em uma distância de até 500 metros sem que seu operador precise estar exposto.

Outros países como Estados Unidos e Israel também possuem armas militares controladas por joysticks de Xbox, incluindo defesas antiaéreas e até um canhão laser nos EUA. Jogadores mais velhos talvez se lembrem de uma preocupação semelhante no lançamento no PlayStation 2 nos anos 2000. Na época, foi considerado que o console não deveria ser vendido em certos países, pois seus chips eram avançados demais e poderiam ser usados para controlar mísseis.

Em 2023, a Rússia também acusou o jogo Stalker 2: Heart of Chornobyl de estar sendo usado como uma forma de propaganda pela Ucrânia para recrutamento de forças militares. A produtora GSC Game World tinha sua sede no país ucraniano, o que levou a atrasos no game devido à invasão, antes de mudarem sua sede para a República Tcheca. O criador da série Stalker, Volodymyr Yezhov, participou ativamente de combates e foi morto em dezembro de 2022.