O PSB, partido da candidata Tabata Amaral, protocolou na Justiça uma notícia-crime nesta terça-feira (3) contra o adversário Pablo Marçal (PRTB).
O partido se baseia em reportagem publicada na Folha que localizou ao menos R$ 135 milhões em empresas, aeronaves e imóveis em nome de Marçal e de suas pessoas jurídicas que não constam da declaração dele ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Há companhias que foram omitidas, e outras, subvalorizadas.
A reportagem procurou a campanha de Marçal, que não se pronunciou nem sobre a omissão de bens nem sobre a notícia-crime.
Nela, o PSB afirma que as omissões atentam contra as exigências de transparência do patrimônio dos candidatos e ludibriam o "escrutínio público sobre o patrimônio —e principalmente a evolução patrimonial— daqueles que disputam cargos eletivos".
Diante dos fatos apresentados, o partido solicita a apuração das condutas a fim de analisar eventual falsidade ideológica eleitoral.
Além da notícia-crime e da ação que culminou na queda das redes sociais de Marçal, o PSB também entrou com outro processo em que acusa o candidato de usar dados obtidos com venda de cursos para disparo de emails.
Em entrevista a rádio Eldorado nesta quarta-feira (4), Tabata negou a possibilidade de as iniciativas judiciais passarem ao eleitor a impressão de que o influenciador é perseguido, como ele diz.
"Não cabe a mim tomar uma decisão judicial, se ele pode prosseguir ou não com as redes sociais", afirmou a candidata.
Ela disse ainda que "muita gente acha que Pablo Marçal tem esse tamanho nas redes sociais porque é brilhante, mas o Pablo Marçal tem muita influência em rede social porque tem muito dinheiro sujo correndo."
FolhaJus
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Tabata chamou atenção nas últimas semanas por publicar vídeos em que discorre sobre elos de Marçal com pessoas ligadas ao crime organizado.
O candidato entrou com uma notícia-crime sob o argumento de que ela cometeu calúnia e difamação. No documento, a campanha alega que o conteúdo da candidata é ofensivo e que ela associa levianamente Marçal ao tráfico de drogas e a organizações criminosa.
"Ele está morrendo de medo porque as pessoas estão começando a descobrir quem ele é e está me agredindo de todas as formas, desde agressão na rua, robôs nas redes sociais e ações contra mim", disse Tabata na entrevista desta quarta-feira.
A deputada federal declarou ainda que já enfrentou pessoas mais perigosas que o Marçal e não deve parar.

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1 ano atrás
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