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'Psicocandidatopata' desafia a sanidade do eleitorado de SP

"Eu recebi e publiquei", disse Marçal neste sábado. "Não fui eu que dei o laudo, eu só publiquei." Escarnecendo da autoridade da Justiça Eleitoral, que voltou a desligar da tomada o seu Instagram, o "psicocandidatopata" inaugurou novo perfil, que atraiu em poucas horas meio milhão de seguidores.

Poder-se-ia alegar que Marçal conserva a competitividade na véspera da eleição porque a malfeitoria do prontuário médico de fancaria foi cometida na noite de sexta-feira. Mas conspira contra essa percepção o rastro de perversões que Marçal imprimiu na campanha. Além de mentir sobre Boulos, atribuiu a Tabata responsabilidade pelo suicídio do pai, transformou em estupro uma imputação de assédio, já arquivada, contra Datena, zombou de sua própria condenação criminal, fabricou baixarias em debates...

Além de intimar a Judiciário a provar sua utilidade, a desmoralização do processo eleitoral pendura na conjuntura uma interrogação incômoda: até onde o eleitor de São Paulo permitirá que o melado escorra? As urnas deste domingo não decidirão apenas quais candidatos passarão para o segundo turno. Na prática, elas emitirão um laudo sobre a sanidade do eleitorado paulistano. As urnas dirão que tipo de cidade São Paulo deseja ser.

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