A ofensiva foi uma resposta a bombardeios indianos realizados no dia anterior, que atingiram alvos no lado paquistanês da região e mataram ao menos 26 pessoas, segundo o governo de Islamabad, capital do Paquistão. Nova Délhi afirma que mirou apenas estruturas ligadas a grupos militantes.
O ataque reacende uma disputa histórica entre dois países que, além de vizinhos, são potências nucleares e mantêm forças armadas voltadas principalmente para o confronto entre si.
Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), a Índia conta com um contingente de 1,45 milhão de militares ativos — quase três vezes mais que o Paquistão, cujo efetivo total, somando Exército, Marinha, Aeronáutica e forças auxiliares, chega a 951 mil.
Índia: sexto maior orçamento para defesa no mundo
Segundo o IISS, a Índia supera o Paquistão em número de militares em todas as áreas.
O exército indiano, por exemplo, tem mais que o dobro de soldados em relação ao paquistanês (1,24 milhão contra 560 mil).
Além do grande continente, o país também tem um dos maiores investimentos em defesa nacional. O orçamento de defesa do país, para o ano passado, foi de US$ 74,4 bilhões, o sexto maior do mundo, atrás somente de Estados Unidos, China, Rússia, Alemanha e Reino Unido.
A Índia investe fortemente em modernização bélica, em especial no desenvolvimento de sistemas antimísseis, mísseis balísticos e na produção nacional de armamentos.
Além das tensões com o Paquistão, a Índia também está enfrentando desafios de segurança com a China. As Forças Armadas indianas estão cada vez mais voltadas para a proteção de sua fronteira norte, onde o país mantém disputas territoriais com Pequim.
Nos últimos anos, o país tem buscado diversificar seus fornecedores militares e fortalecer alianças. Em 2023, o país firmou um acordo de cooperação em defesa e tecnologia com os Estados Unidos e passou a importar armamentos também da França, reduzindo a dependência de equipamentos de origem russa.
Paquistão: aliança com a China
Já o Paquistão conta com 660 mil militares ativos, além de 291 mil integrantes de forças paramilitares e da gendarmaria.
Seu orçamento de defesa para 2025 é estimado em US$ 10 bilhões. Em 2024, foi de US$ 8,4 bilhões — cerca de 8,9 vezes menor que o da Índia no ano passado.
Apesar das restrições orçamentárias, o país segue investindo no desenvolvimento de mísseis com ogivas nucleares, inclusive com capacidade de lançamento a partir do mar. Em 2023, testou o míssil balístico Ababeel, com capacidade para múltiplas ogivas independentes (MIRVs).
Além disso, o país mantém uma aliança com a China. O país depende de equipamentos militares fornecidos por Pequim, incluindo sistemas de defesa aérea, aviões de combate e submarinos.
Essa parceria não só alivia as dificuldades orçamentárias do Paquistão, mas também fortalece o alinhamento estratégico entre os dois países, especialmente diante das tensões com a Índia.

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7 meses atrás
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